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1969


 

21.12.1969

FAB – Força Aérea Brasileira

Lockheed C-130E Hercules

Prefixo: FAB 2450

 

 

Avião com sete tripulantes a bordo caiu próximo a Recife, em Pernambuco.

Todos os ocupantes morreram.

 


 

14.12.1969

VARIG

Hawker Siddeley HS-748-235 Srs. 2A

Prefixo: PP-VDQ

 

 

O PP-VDQ da Varig, com cinco tripulantes e quatro passageiros, veio alto na aproximação para a aterrissagem na pista 04 do Aeroporto de Uberlândia (MG) e o piloto decidiu abortar o pouso e circular o aeroporto para uma nova tentativa.

 

A aeronave subiu para 150 metros e, de repente, entrou de uma vez em curva descendente para a direita. O avião impactou contra o solo 900 metros a direita da pista e parou a 1.400m após o final da pista. Os passageiros escaparem ilesos.

 


 

27.10. 1969

FAB – Força Aérea Brasileira

Fokker S.11 (T-21)

Prefixo: FAB 0782

 

 

Acidente com avião da FAB. Sem maiores informações.

 


 

03.10.1969

Rio Táxi Aéreo

Lockheed 12 Electra Junior

Prefixo: PP-VTA

 

Acidente em Brasília, DF, com avião idêntico ao do filme "Casablanca". Sem informações sobre o prefixo correto e o número de vítimas.

 

O Electra Junior em "Casablanca"

 

Você tem mais informações sobre este ou outros acidentes?

Escreva para nós: contato@desastresaereos.net

 


 

23.09.1969

CESP (Centrais Elétricas de São Paulo)

Aero Commander 560-F

Prefixo: PT-BKN

 

O Aero Comander 560-F - Prefixo PT-BKN - se acidentou durante o pouso, no dia 23 de Setembro de 1969, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, SP.

 

Abaixo, fotos do avião acidentado e abandonado no Aeroporto de Sorocaba (SDSO), em São Paulo, desde 1962.

 

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Fotos: Junior JUMBO - Grupo Ases do Céu

 


 

14.09.1969

VASP - Viação Aérea São Paulo

Douglas C-47B-20-DK (DC-3)

Prefixo: PP-SPP

 

 

O DC-3 da Vasp que fazia a linha Campo Grande-Londrina-São Paulo decolou do aeroporto de Londrina para cumprir o último trecho de sua rota às 18h33min, rumo ao Aeroporto de  Congonhas (SP), com 14 passageiros e seis tripulantes.

 

Cerca de 50 minutos após a decolagem, o motor esquerdo (Pratt & Whitney R-1830-90C) apresentou problemas e os pilotos decidiram, então, “cortar” o motor e embandeirar a hélice, um procedimento no qual se deixa a hélice numa posição em que ela fique imobilizada, para não causar arrasto, que é a resistência ao avanço da aeronave.

 

Naquele momento, a aeronave sobrevoava a região de Ourinhos, já no estado de São Paulo. O problema é que não era possível pousar nessa cidade, pois seu aeroporto não possuía balizamento noturno.

 

Como São Paulo ainda estava distante, os pilotos decidiram retornar a Londrina. As emissoras de rádio ficaram sabendo dos problemas com o avião e passaram a noticiar o sobrevoo que o PP-SPP da Vasp faria sobre a cidade até pousar.

 

A aeronave, então, aproximou-se para pegar a cabeceira da pista 12, mas, por causa da hélice embandeirada, entrou alto e veloz, tocando o solo apenas no último terço da pista de 1,6 mil metros, que terminava a poucos metros de um cafezal.

 

O comandante decidiu arremeter, mas, como já estava abaixo da velocidade mínima de controle monomotor (VMC), de 88 milhas por hora, o avião guinou fortemente para a esquerda e bateu no solo quase de dorso, no antigo Horto Florestal, hoje Jardim Monterrey, nas proximidades do Hospital Universitário, zona leste.

 

Pedidos de socorro

 

Com o choque, ocorrido às 20h33min, o avião pegou fogo e todos morreram - um comissário sobreviveu, mas resistiu poucas horas.

 

O que sobrou dali, além dos destroços, foi o pedido dramático de socorro ouvido por algumas testemunhas e que supostamente partia de uma menina.

 

Gritos que se tornaram uma lenda pelo local, já que muitos dizem ouvi-los até hoje, sempre à tardinha ou já à noite, conforme relatos de dois mecânicos de voo de duas conhecidas companhias aéreas que operam em Londrina. Foi o que contaram ao professor Jonas Liasch, da Unopar e do Aeroclube de Londrina. Segundo eles, são pedidos de socorro desesperados, iguais aos supostamente ouvidos naquela noite de 14 de setembro de 1969.

 

Texto: Máxima Comunicação/Rogério Fischer

 


 

03.09.1969

FAB - Força Aérea Brasileira

Grumman S-2 Tracker - P-16

Prefixo: FAB 7014

 

 

Um avião modelo P-16 da FAB acidentou-se em 03.09.1969. Local e quantidade de vítimas não identificados.

 


 

31.08.1969

Instituto Brasileiro de Reforma Agrária

Learjet 23

Prefixo: PP-FMX

 

O Learjet vindo de Miami, Flórida, nos EUA, com dois tripulantes e quarto passageiros, se acidentou durante a aproximação para o pouso no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. A aeronave caiu no mar.

 

Das seis pessoas a bordo, apenas um passageiro sobreviveu.

 


 

19.08.1969

Líder Taxi Aéreo

Aero Commander 680F

Prefixo: PT-BQO

 

 

Na terça-feira, 19 de agosto de 1969, o avião Aero Commander 680F, da Líder Tranportes Aéreos, transportando jornais do Rio de Janeiro para Belo Horizonte, caiu na Serra do Boi, distante 20 km do município de Itabira, em Minas Gerais, ficando totalmente destruído e não deixando sobreviventes.

 

A aeronave era pilotada pelo Comandante Jardel Pereira Viveiros, auxiliado pelo copiloto Antônio Lázaro de Lacerda e trazia a bordo uma religiosa, a Irmã Maria Letícia Gomes de Souza.

 

Veja o relato completo na matéria abaixo do jornal Correio da Manhã, do dia 20 de agosto de 1969, enviado pelo leitor Augusto Barros.

 

 


 

04.08.1969

Trans Southern Corp / Standard Airways

Lockheed L-749A Constellation

Prefixo: N120A

 

 

Na década de 1960, a região de Araçatuba era a Meca dos contrabandistas da região noroeste do Estado de São Paulo. Existiam na região cerca de 90 campos de pouso clandestinos, quase todos dedicados ao contrabando de uísque e cigarros, que vinham, em sua maior parte, do Paraguai. Na época, em Araçatuba, a atividade era aceita como normal, e ser contrabandista era uma "profissão" como qualquer outra.

 

O trânsito de aviões, que geralmente operavam à noite, era constante e do conhecimento de todos na cidade. Eram, em geral, monomotores e bimotores leves. Tão logo pousavam, a carga era transferida para caminhões e pick-ups. Antes de amanhecer o dia, os aviões já estavam no ar novamente, prontos para executar outra "missão".

 

Todavia, essa rotinal ilegal, mas tranquila, foi abalada por um espetacular incidente, pouco antes do amanhecer do dia 2 de agosto de 1969, um sábado: na pista da Fazenda Lemos, situada às amrgens do Rio Tietê, no atual município de Santo Antônio do Aracanguá, a 70 Km de Araçatuba, um quadrimotor Lockheed L749 Constellation se acidentou durante a decolagem, depois de ter deixado sua carga, altamente suspeita, em terra.

 

O Constellation era muito maior que os aviões que, normalmente, traziam contrabando à região. O proprietário da fazenda, Wilson Campanha, havia convocado seus empregados , em julho, para alongar a pista, pois iria pousar na mesma um avião muito maior que os habituais Cessnas, Bonanzas e Aztecs. A partir de uma estreita pista de 830 metros, Campanha fez uma nova, de 1300 metros de comprimento por 30 de largura, em apenas dois dias.

 

Wilson Campanha não era contrabandista, mas "alugava" a pista para os infratores, por 5 mil cruzeiros novos por "desova". Era um jeito de aumentar a renda, numa época em que a sua situação financeira andava muito precária.

 

No início da noite da sexta-feira, dia 1º de agosto de 1969, uma pequena multidão avistou o grande Constellation alinhando para pousar na pista da fazenda, rugindo seus quatro motores Wright R3350. O pouso ocorreu por volta de 20 horas, sem maiores dificuldades, embora a pista fosse de terra e bastante precária, para um avião tão grande.

 

Enquanto os empregados da fazenda e do dono da carga, o contrabandista Aníbal de Salvi, descarregavam o avião, Campanha ofereceu aos tripulantes um grande churrasco, com grande fartura de carne e bebida alcoólica.

 

Os três tripulantes, um piloto paraguaio, um copiloto argentino e um engenheiro de voo inglês, eram os donos do avião. Matriculado nos Estados Unidos como N120A, o Constellation era proveniente do Panamá, e tinha pernoitado em Lima, no Peru, no dia 27 de julho. Entre essa data e o dia do pouso na Fazenda Lemos, cinco dias depois, ignora-se por onde tenha passado.

 

O certo é que, durante o churrasco, os três tripulantes do Constellation ficaram bastante embriagados, o que preocupou Aníbal e Campanha. O avião deveria decolar antes do amanhecer, para evitar chamar a atenção dos curiosos e das autoridades locais.

 

Ainda durante a madrugada, um trator de esteiras rebocou o avião para a cabeceira sul da pista da fazenda, próxima ao Rio Tietê. A fazer a curva de 180 graus na cabeceira, para posicionar a aeronave para a decolagem, o trator, possivelmente, danificou o trem de pouso do nariz, mas isso não foi percebido pelos tripulantes. Ainda em "estado etílico", os três embarcaram e deram partida nos motores, pouco depois das 5 horas da manhã do sábado, dia 02 de agosto, pressionados por Aníbal e Wilson, que queriam se livrar do avião o mais rápido possível.

 

Pouco depois de iniciar a corrida de decolagem, com os motores em potência total, o trem de pouso do nariz quebrou, e o avião bateu o nariz no chão violentamente. As duas hélices do lado esquerdo também bateram no chão, e o motor # 2 teve um princípio de incêndio.

 

A bordo, os dois pilotos ficaram bastante feridos com o choque, e o cockpit ficou cheio de sangue e de dentes soltos dos dois, que bateram a cabeça no manche e no painel.

 

 

Ao desembarcar, os tripulantes ainda tentaram acender fogueiras embaixo da asa, usando mato seco. Queriam destruir o avião, pois era evidente que o mesmo não tinha mais condições de ser recuperado, mas Campanha impediu a ação, e mandou que os três fossem removidos dali, para local ignorado.

 

 

O cunhado de Wilson Campanha, Geraldo Marques de Oliveira, comunicou o acidente à polícia, em Araçatuba, por volta de 14 horas de sábado, nove horas depois do acidente. Os carros da polícia foram à fazenda, acompanhados por uma multidão de curiosos, pois as notícias já corriam pela cidade inteira.

 

Os curiosos invadiram o local e o avião, levando inclusive algumas "lembranças", como instrumentos, rádios e foguetes sinalizadores, antes que a polícia conseguisse isolar o local. A Quarta Zona Aérea da FAB e o II Exército, em São Paulo, foram avisados, e na segunda-feira, dia 4 de agosto, a FAB já estava no local e tinha nomeado uma comissão de investigação de acidente, sob o comando do Coronel Renato Melo, com o auxílio do Major Amorim, especialista em investigação de acidentes.

 

Ao chegar em Araçatuba, os oficiais da FAB já tiveram indícios de que o avião carregava algum tipo de carga ilegal. Um ex-peão da fazenda, João Ruiz, magoado por uma rixa pessoal com seu ex-patrão, entregou aos militares uma lista de prefixos, anotados cuidadosamente durante meses, de aeronaves que frequentavam a pista, todas levando contrabando de uísque e cigarros estrangeiros.

 

Não demorou muito e logo a polícia e a FAB começaram a fazer as primeiras prisões. Utilizando, dissimuladamente, veículos da Campanha da Vacinação contra a Varíola, o Serviço Secreto da FAB logo conseguiu apreender um caminhão Chevrolet C-68 vermelho e seu motorista, que tinha apanhado uma carga na fazenda em Araçatuba no sábado à tarde, e que foi para São Paulo pela Via Anhanguera, carregado com pesadas caixas de aproximadamente 1,20 metro de comprimento, mas cujo conteúdo é ignorado até hoje. Rumores de que levavam armas ou outras mercadorias mais "pesadas" que uísque e cigarros nunca foram confirmados.

 

Não demorou muito para a FAB conseguir prender vários membros da quadrilha de contrabandistas, como os pilotos Bandeira Fiuza, Valteriano Garcia, Garcia de Matos Pereira, Cláudio José Adriano e Salvador Galego, além do nissei Wakaki Abe, proprietário de três aviões de contrabando, e do radiotelegrafista Flávio Adonias Soares.

 

Os donos e tripulantes do Constellation foram identificados, mas seus nomes foram mantidos em sigilo pela investigação e até hoje não se sabe quem são e o que aconteceu com eles, se é que aconteceu alguma coisa.

 

Depois do acidente do Constellation, o certo é que o contrabando na região de Araçatuba nunca mais foi o mesmo. A atividade definhou quase que por completo.

 

Alguns dias depois do acidente, o então piloto comercial João Francisco Amaro, que pilotava para um fazendeiro da região, sobrevoava a Fazenda Lemos, a bordo do Cessna 182 PT-CMB, quando avistou o grande Constellation acidentado. Instigado pela curiosidade, sobrevoou a aeronave várias vezes, e seu patrão queria até mesmo pousar, para ver a coisa mais de perto. Isso lhe causou dissabores, pois tão logo pousaram em Araçatuba, um jipe da FAB parou na frente do avião e levou os dois para a delegacia, para explicarem o que estavam fazendo na Fazenda Lemos. Foram liberados assim que mostraram que não estavam envolvidos no caso, e que apenas estavam de passagem pelo local do acidente. João Amaro é irmão do falecido Comandante Rolim, fundador da TAM, e administra hoje o Museu da TAM em São Carlos.

 

Quanto ao avião, o mesmo jamais voltou a voar. Os motores foram desmontados e levados de caminhão para destino ignorado. As asas e outras peças também foram desmontadas e removidas, ficando no local apenas a fuselagem. Não se sabe o que aconteceu com o que sobrou do avião depois disso, nem com os seus donos. O paradeiro dos destroços do N120A é desconhecido.

 

Este relato foi publicado originalmente no Blog Cultura Aeronáutica.

 


 

29.05.1969

Rio Táxi Aéreo

Twin Beech 18

Prefixo: PT-BBJ

 

Um avião modelo Twin Beech 18, com capacidade para oito ocupantes acidentou-se no município de Alcobaça, na Bahia. Sem informação sobre vítimas.

 


 

14.04.1969

Cruzeiro do Sul

Douglas C-53D-DO (DC-3)

Prefixo: PP-CBZ

 

 

Acidente no Aeroporto Tapuruquara, localizado no município de Santa Isabel do Rio Negro, noroeste do estado do Amazonas, na base do Pico da Neblina.

 


 

02.04.1969

VASP - Viação Aérea São Paulo

Douglas C-54B-15-DO (DC-4)

Prefixo: PP-LET

 

 

O DC-4 PP-LET, batizado “Guanabara”, se acidentou no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Sem mais informações.

 

Foto do que restou do PP-LET, alguns anos atrás - Foto: Vito Cedrini (JetPhotos.net)

 


 

03.02.1969

Carolina Aircraft Corp.

Curtiss C-46A-40-CU Commando

Prefixo: N5133B

 

O avião de matrícula norte-americana decolou do Aeroporto da Ilha de San Andrés, na Colômbia, com destino ao Aeroporto de Ponta Pelada, em Manaus, no Amazonas.

 

Na aproximação para a aterrissagem, o avião de carga C-46, já sem combustível, caiu no Rio Negro, próximo a Manaus (AM). Os dois tripulantes escaparam ilesos.

 


 

28.01.1969

FAB - Força Aérea Brasileira

Grumman S-2 Tracker - P-16

Prefixo: FAB 7022

 

Um avião modelo P-16 da FAB acidentou-se em 28.01.1969. Local não identificado.

 


 

11.01.1969

VASP - Viação Aérea São Paulo

Douglas C-47A-90-DL (DC-3)

Prefixo: PP-SPR

 

 

O DC-3 da Vasp, batizado “Gávea”, se acidentou em Loanda, no Paraná. Sem mais informações.

 

Você tem mais informações sobre este ou outros acidentes?

Escreva para nós: contato@desastresaereos.net

 


1968


 

??.??.1968

VASP - Viação Aérea São Paulo

Curtiss TC-46A

Prefixo: PP-NME

 

 

Acidente no Aeroporto Santos Dumont, RJ. Sem mais informações.

 


 

26.12.1968

FAB – Força Aérea Brasileira

Douglas C-47B-1-DK (DC-3)

Prefixo: FAB 2013

 

 

Acidente com avião da FAB na Praia Ponta Grossa, RJ.

 


 

06.11.1968

VASP - Viação Aérea São Paulo

Douglas C-54A-15-DC (DC-4)

Prefixo: PP-LEW

 

 

DC-4 da Vasp batizado “Maranhão” se acidentou ao realizar um pouso de ‘barriga’ no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, por falha da tripulação que se esqueceu de baixar o trem de pouso. Sem relato de vítimas.

 


20.10.1968

Cruzeiro do Sul

Douglas C-47A-25-DK (DC-3)

Prefixo: PP-SAD

 

 

Logo após decolar do Aeroporto de Feijó, no Acre, o DC-3 da Cruzeiro do Sul, apresentou uma falha no motor. O piloto tentou retornar ao aeroporto, mas o avião caiu, matando as 19 pessoas a bordo.

 


 

17.10.1968

Cruzeiro do Sul

Canadian Vickers PBV-1A Canso A (PBY-5A)

Prefixo: PP-PCW

 

 

O hidroavião PP-PSW da Cruzeiro do Sul, levando a bordo cinco tripulantes e nove passageiros, se aproximava para o pouso no Rio Purus, no município de Canutama, cidade do interior do estado do Amazonas.

 

Às 14:05 (hora local), voando abaixo da altura ideal para a amerrissagem, a aeronave, ao tocar o Rio Purus, afundou seu bico na água. O Vickers PBV-1A Canso, com o nariz submerso, teve sua cabine imediatamente inundada. O hidroavião ainda flutuou por 15 minutos, antes de afundar completamente.

 

Quatro passageiros morreram no acidente.

 


 

15.09.1968

VASP - Viação Aérea São Paulo

Vickers 827 Viscount

Prefixo: PP-SRE

 

 

O Visconde decolou do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com dois tripulantes, para um voo de treinamento envolvendo aterrissagens “touch-and-go” simulando condições de emergência utilizando dois ou três motores.

 

Durante uma das subidas, às 21h20min, ocorreu uma pane nos motores e o avião caiu a 7.450 m para além do final da pista. Uma pessoa em solo morreu.

 


 

07.09.1968

VARIG

Boeing 707-341C

Prefixo: PP-VJR

 

 

Em 07 de setembro de 1968, o PP-VJR foi perdido em um incêndio no hangar da Varig no Aeroporto do Galeão, durante trabalhos de manutenção. Um mecânico, ao trocar as garrafas de oxigênio resolveu lubrificar as conexões com graxa, que entrou em combustão espontânea e incendiou a aeronave inteira.

 


28.07.1968

Força Aérea dos EUA (USAF)

Douglas C-124C Globemaster II

Prefixo: 51-5178

 

O avião militar saiu de Paramaribo, capital do Suriname, em direção ao Aeroporto do Recife, em Pernambuco, levando a bordo 10 tripulantes.

 

Em rota, já no estado de Pernambuco, às 20h00min, a aeronave colidiu contra uma montanha a 1.890 pés de altura, localizada a cerca de 80 km (50 milhas) a noroeste de Recife.

 

Os dez ocupantes da aeronave morreram no acidente.

 


 

26.07.1968

FAB – Força Aérea Brasileira

Fokker S.11 (T-21)

Prefixo: FAB 0765

 

 

Acidente com avião da FAB. Sem mais informações.

 


 

15.07.1968

VARIG

Curtiss C-46C Commando

Prefixo: PP-VBJ

 

 

Em voo para a cidade de Recife, o piloto do C-46 cargueiro da Varig PP-VBJ acusou posição Gamela e foi autorizado a baixar para nível 20. Porém, a posição era falsa e a aeronave colidiu, às 21h30min, contra a Serra dos Coelhos, na região de Gravatá, em Pernambuco.

 

Os três tripulantes morreram no acidente: Comandante Barbieri, copiloto Behie e rádio-operador Godoy.

 


 

27.03.1968

Paraense Transportes Aéreos

Douglas C-47A-1-DL (DC-3)

Prefixo: PP-BTX

 

 

Avião da Paraense acidentado. Sem mais informações.

 


 

04 ou 05.03.1968

Táxi Aéreo Servencin

Aero Commander 560-F

Prefixo: PT-DD?

Local do Acidente: próximo ao Aeroporto de Congonhas, São Paulo

 

Em relação ao acidente com a aeronave da Servencin em Congonhas:

 

1. O desastre ocorreu no início de março de 1968 - dia 4 ou 5.

 

2. A aeronave foi aterrada no canteiro da então Avenida Rubem Berta, em frente a cabeceira da pista de Congonhas; e não sobre o elevado. Vinte metros a mais de altura na aproximação teriam permitido à aeronave pousar na pista. Observando que o avião bateria no talude da pista, foi manobrado stol para deixá-lo cair sobre o canteiro da avenida;

 

3. O voo não tinha co-piloto. Atuava como tal meu pai Ten. Cel. Aviador aposentado, Walter Neumayer, então diretor da Servencin, que submetia o Comandante Schmidt a cheque periódico de atualização.

 

4. Meu pai foi conduzido ao Hospital São Paulo com afundamento frontal de crânio e fratura do braço direito, por não ser adotado à época cinto de segurança de 3 ou 4 pontos. Submetido a complexa cirurgia recuperou-se mas faleceu em 09 de abril de 1968, vítima do que hoje conhecemos como infecção hospitalar.

 

5. Schmidt faleceu cerca de duas horas após o acidente.

 

6. Existiam dois caronas acomodados sobre sacos de correspondência. Um deles precisou ser rispidamente acalmado durante a aproximação em situação de emergência (motores parados).

 

7. A Servencin tinha à época 3 AeroCommander. Não me lembro os prefixos completos, mas era na série PT-DD?.

 

Relato de Sérgio Carneiro Neumayer

(filho do Ten. Cel. Aviador aposentado, Walter Neumayer)

 


 

Abaixo, o relato de uma testemunha ocular do acidente (data e algumas informações corrigidas em razão do depoimento do Sr. Sérgio Neumayer):

 

O Aero Comander 560-F, caiu a 100 metros da cabeceira do Aeroporto de Congonhas no momento do pouso, por falta de combustível.

 

Tratava-se de uma aeronave da empresa Servencin que transportava malotes.

 

Houve um sobrevivente que estava na parte traseira juntamente com os malotes que, aliás quem arrancou a porta que estava emperrada, foi um amigo meu e eu.

 

Esse acidente foi noticiado no programa da Hebe Camargo. Comento que o entrevistado no programa que, segundo ele, presenciou o acidente, tratava-se de um falso herói, já que quando nós tentávamos abrir ou melhor, arrancar a porta traseira, para tirar o sobrevivente que estava desesperado para sair, esse pretenso herói gritava como uma "galinha" para nós sairmos do local, pois o avião ia explodir.

 

Estava com meu amigo Zé Dedeira, que nunca tinha visto um avião de perto, quando parei meu automóvel na cabeceira da pista para apreciar as decidas e, notei que o avião estava a baixa velocidade perdendo sustentação. Comentei com o Zé que o avião iria cair e, caiu...

 

Relato de Ângelo Teixeira Branco (Testemunha do Acidente)

 


 

12.02.1968

FAB – Força Aérea Brasileira

Fokker S.11 (T-21)

Prefixo: FAB 0705

 

 

Acidente com avião da FAB. Sem mais informações.

 


 

09.02.1968

Ministério das Minas e Energia

Aeronave (?)

Prefixo: ***

 

Avião colidiu contra a Serra de Petrópolis, RJ. O piloto, única pessoa a bordo,  ficou ferido.

 


 

08.02.1968

FAB – Força Aérea Brasileira

Beechcraft AT-11 Kasan (T-11)

Prefixo: FAB 1553

 

 

O T-11 da FAB pegou fogo e caiu num edifício durante voo de teste na cidade de Assis, no interior de São Paulo. Os dois tripulantes morreram.

 

Correção do prefixo da aeronave e fotos: Ubiracy Zachetti

 

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08.02.1968

Correio Aéreo Nacional (FAB)

Consolidated Catalina

Prefixo: FAB 6521

 

 

O Catalina prefixo FAB 6521 a serviço do Correio Aéreo Nacional (CAN), decolou de Forte do Príncipe da Beira e Guajará-Mirim, ambas localidades de Rondônia.

 

O avião levava 18 passageiros e cinco tripulantes, perfazendo um total de 23 pessoas a bordo.

 

Em rota, a cerca de 40 km de Guajará-Mirim, o hidroavião sofreu uma pane em um de seus motores. Após declarar emergência, o piloto partiu para um pouso de emergência na selva, deslizando a aeronave pelas copas das árvores, na região do rio Ouro Preto.

 

O hidroavião parou partiu-se em dois, parando na localidade de Igarapé de Olinda. Apesar da gravidade do acidente, apenas quatro pessoas morreram, dois soldados do Exército e duas crianças.

 


 

20.01.1968

FAB – Força Aérea Brasileira

Douglas C-47A-90-DL (DC-3)

Prefixo: FAB 2026

 

 

Acidente com DC-3 da FAB em General Carneiro, MG. Sem mais informações.

  


 

17.01.1968

FAB – Força Aérea Brasileira

Fokker S.11 (T-21)

Prefixo: FAB 0772

 

 

Acidente com avião da FAB. Sem mais informações.

 


1967


 

19.12.1967

FAB – Força Aérea Brasileira

Fokker S.11 (T-21)

Prefixo: FAB 0706

 

 

Acidente com avião da FAB. Sem mais informações.

 


 

08.12.1967

FAB – Força Aérea Brasileira

Vickers C.90 Viscount (742D)

Prefixo: FAB 2100

 

 

O avião Viscount da FAB decolou do Aeroporto de Brasília (DF) com 18 pessoas a bordo. Quando se aproximava para a aterrissagem no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, a tripulação se deu conta de um mau funcionamento do trem pouso.

 

Durante o pouso de emergência, quando a aeronave tocou o solo, a asa direita raspou a pista e pegou fogo.

 


 

03.11.1967

Sadia Transportes Aéreos

Handley Page HPR-7 Herald 214

Prefixo: PP-SDJ


O Dart Herald matrícula PP-SDJ, operando um voo regular entre São Paulo e Curitiba (PR), com cinco tripulantes e 20 passageiros a bordo, acidentou-se durante procedimento de aproximação para o Aeroporto Afonso Pena.

 

Voando em meio à uma forte tempestade, a tripulação provavelmente recebeu um falso bloqueio e iniciou sua descida fora da posição correta, executando os procedimentos segundo a carta de aproximação, mas, sem saber, nas posições erradas. Esse engano levou o PP-SDJ a colidir com a Serra da Graciosa, a 4.635 pés de altitude, numa região localizada a 25 km (15.6 mls) a leste do Aeroporto de Curitiba.

 

Alguns ocupantes conseguiram escapar ao choque inicial, mas devido à remota localização do acidente, de difícil acesso, morreram antes da chegada das equipes de resgate na manhã seguinte.

 

Ao final, dos 25 ocupantes a bordo, somente dois tripulantes e dois passageiros sobreviveram.

 

Clique AQUI e leia um relato completo de Julio Fiori, no site altomontanha.com

 

Destroços da turbina do PP-SDJ, encontrados no Morro do Carvalho - Foto: Jurandir C. Marumbinista

 


 

14.10.1967

VARIG

Douglas C-47B-45-DK (DC-3)

Prefixo: PP-VBH

 

Acidente com DC-3 da Varig em São Paulo, SP. Sem mais informações.

 


 

03.09.1967

FAB – Força Aérea Brasileira

Douglas C-47A (DC-3)

Prefixo: FAB 2034

 

 

Acidente com avião da FAB. Sem mais informações.

 


 

18.07.1967

 

A colisão aérea que matou o ex-presidente Castello Branco

 

Governo do Estado do Ceará

Piper PA-23 Aztec

Prefixo: PP-ETT

 

FAB – Força Aérea Brasileira

Lockheed TF-33A

Prefixo: FAB 4325

 

 

A aeronave do Governo do Estado do Ceará, que havia decolado de Quixadá, com destino a Fortaleza, levando seis ocupantes a bordo, quando se aproximava da capital do Ceará, colidiu com o Lockheed TF-33A, prefixo 4325 (7359) da FAB, a 450 metros de altitude, sobre o bairro de Mondubim, em Fortaleza.

 

O ex-presidente brasileiro Humberto Castello Branco (69) e mais quatro ocupantes do PP-ETT morreram no acidente. Apenas o piloto sobreviveu.

 

O T-33 da FAB conseguiu realizar um pouso de emergência na Base Aérea de em Fortaleza.

 


 

15.06.1967

FAB – Força Aérea Brasileira

Douglas C-47B-45-DK (DC-3)

Prefixo: FAB 2068

 

 

O DC-3 da FAB decolou do Aeroporto de Jacareacanga, com destino a Base Aérea de Cachimbo, em Novo Progresso, ambas cidades do estado do Pará.

 

O avião militar, em rota para seu destino, se acidentou em Coari, no Amazonas, matando 20 pessoas das 25 pessoas que estavam a bordo.

 


 

01.03.1967

Sadia Transportes Aéreos

Douglas C-47A-20-DK (DC-3)

Prefixo: PP-ASS

 

O DC-3 PP-ASS da Sadia, se acidentou durante um pouso forçado no Aeroporto de Caravelas (CRQ/SBCV), na Bahia. A aeronave ultrapassou os limites da pista.

 

O avião realizava um voo teste com três tripulantes após passar por uma manutenção. Ninguém se feriu.

 


1966


 

31.10.1966

VASP - Viação Aérea São Paulo

Vickers 701 Viscount

Prefixo: PP-SRM

 

O Viscount PP-SRM foi perdido em um acidente ao sair da pista durante pouso no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Irrecuperável, foi vendido como sucata.

 


 

26.10.1966

FAB – Força Aérea Brasileira

Lockheed C-130E Hercules

Prefixo: FAB 2452

 

 

Durante a aproximação para o pouso na Base Aérea de Santa Maria (RIA/SBSM), no Rio Grande do Sul, o Hercules veio em alta taxa de afundamento e acabou se acidentando. Os sete ocupantes escaparam ilesos.

 

O Hercules acidentado na Base Aérea de Santa Maria (RS) - Foto: Elton Mussoi (aviation-safety.net)

 


 

19.10.1966

Cruzeiro do Sul

Consolidated PBY-5A Catalina

Prefixo: PP-PEC

 

O hidroavião Catalina PP-PEC se acidentou no município de Porto das Pedras, na Ilha de Marajó, no Pará, durante voo de cheque do piloto-instrutor Comandante Washington Senna Malveira.

 

Além do comandante, morreram no acidente os outros três tripulantes, o Piloto José dos Santos Garcia, o Checador da FAB, 1º Tenente Aviador Deusdedit Carlos da Silva e um outro tripulante não identificado.

  


 

27.08.1966

FAB – Força Aérea Brasileira

Douglas C-47A-30-DK (DC-3)

Prefixo: FAB 2037

 

 

Acidente com avião da FAB em Altamira, PA. Sem mais informações.

  


 

15.07.1966

Real Transportes Aéreos / VARIG

Douglas C-47A-25-DK (DC-3)

Prefixo: PP-YPT

 

Acidente com avião da Real em Campo Largo, no Paraná. Os quatro tripulantes e os 16 passageiros escaparam com vida.

 

O DC-3 PP-YPT acidentado em Campo Largo (PR)

Foto: Renato Hunsdorfer (Portal de José Wille)

 

Clique AQUI e leia a matéria completa.

 


 

23.06.1966

VARIG

Douglas C-47A-90-DL (DC-3)

Prefixo: PP-YPK

 

Outro acidente em Porto Nacional, na época município do estado de Goiás, hoje pertencente ao estado do Tocantins, desta vez envolvendo o DC-3 prefixo PP-YPK. Sem mais informações.

 


 

20.04.1966

VARIG

Douglas C-47B-45-DK (DC-3)

Prefixo: PP-VAY

 

Acidente com o DC-3 prefixo PP-VAY em Porto Nacional, na época município do estado de Goiás, hoje pertencente ao estado do Tocantins. Sem mais informações.

 


 

08.02.1966

Marinha do Brasil

Sikorsky SH-34J (S-58A)

Prefixo: N-3003

 

Acidente com aeronave da Marinha durante voo de treinamento na Base Aeronaval de São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro. Os três tripulantes morreram.

 


1965


 

19.12.1965

VASP - Viação Aérea São Paulo

Curtiss C-46A-45-CU Commando

Prefixo: PP-LDQ

 

O PP-LDQ decolou do Aeroporto Dois de Julho, em Salvador (BA), com destino ao Rio de Janeiro, levando a bordo três tripulantes e 51 passageiros.

 

Após a decolagem, o motor n° 1 (Pratt & Whitney R-2800-51) teve sua potência reduzida devido a um aviso de alta na temperatura do óleo. A tripulação, com dificuldade para manter a altura, retomou a potência do motor n° 1.

 

Ao tentar retornar ao aeroporto, o motor falhou, forçando a tripulação a realizar um pouso de emergência fora do aeroporto.

 


 

29.10.1965

Webair

Curtiss C-46D-5-CU Commando

Prefixo: N75296

 

Eram 18h50min quando o C-46 com matrícula norte-americana colidiu com um banco de terra durante a aproximação final para o Aeroporto de Pouso Alegre (PPY/SNZA), em Minas Gerais.

 

Na sequência, a aeronave colidiu com caminhões e pegou fogo. Os dois tripulantes escaparam com vida.

 


 

23.10.1965

Paraense Transportes Aéreos

Curtiss C-46A-50-CU Commando

Prefixo: PP-BTI

 

O C-46 PP-BTI acidentou-se ao tentar um pouso de emergência numa estrada a 40 km (25 mls) de Vilhena, em Rondônia. Não há relato de vítimas fatais.

 


 

06.10.1965

Particular

Orlican L-40 Meta Sokol

Prefixo: PT-BFT

 

Acidente com aeronave de origem tcheca, com matrícula brasileira. Sem mais informações.

 


 

28.08.1965

Cruzeiro do Sul

Douglas DC-3A-367

Prefixo: PP-AJE

 

Acidente com DC-3 PP-AJE da Cruzeiro do Sul durante o pouso no Aeroporto de Carauari (CAF/SWCA), no Amazonas. Sem mais informações.

 

Obs: há relato de que este acidente tenha ocorrido em 08.08.1968.

 


 

20.08.1965

Cruzeiro do Sul

Convair CV-240-0

Prefixo: PP-CFD

 

O avião da Cruzeiro do Sul, batizado “Alderamin”, se acidentou, sem vítimas, durante pouso de emergência ‘duro’ no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, tendo sofrido perda total.

 


 

12.08.1965

Paraense Transportes Aéreos

Curtiss C-46A-50-CU Commando

Prefixo: PP-BTH

 

A aeronave PP-BTH da Paraense Transportes Aéreos, transportando quatro tripulantes e nove passageiros, voava com destino ao Aeroporto Marechal Rondon (CGB/SBCY), em Várzea Grande, Mato Grosso.

 

Voando em cruzeiro nas nas imediações de Barra dos Bugres (MT), um incêndio manifestou-se num dos motores (Pratt & Whitney R-2800-51). A longarina principal da asa não resistiu ao fogo e a asa foi perdida.

 

O comandante Ivã de Oliveira, o copiloto José Antunes Braga Filho, dois outros tripulantes e os nove passageiros perderam suas vidas no acidente.

 


 

14.06.1965

Arruda Indústria e Comércio

Lockheed 18-56-23 Lodestar

Prefixo: PT-BIS

 

Ao tentar decolar do Aeroporto de Ponta Pelada (PLL/SBMN), em Manaus, no Amazonas, o avião de carga PT-BIS, saiu da pista e ficou bastante danificado.

 


 

24.03.1965

Paraense Transportes Aéreos

Curtiss C-46D-10-CU Commando

Prefixo: PP-BTP

 

O avião da Paraense ultrapassou os limites da pista do Aeroporto de Rio Branco (RBR/SBRB), no Acre. Sem vítimas.

 


 

03.03.1965

VASP - Viação Aérea São Paulo

Vickers 701C Viscount

Prefixo: PP-SRQ

 

O PP-SRQ ficou destruído em um voo de treinamento no Aeroporto do Galeão (GIG/SBGL), no Rio de Janeiro.

 

A aeronave saiu da pista quando o motor n° 4 foi embandeirado (desligado) propositalmente na decolagem e o piloto em treinamento não foi capaz de manter o controle direcional da aeronave.

 

Não houve vítimas entre os quatro tripulantes a bordo, mas sua recuperação foi julgada inviável e seus restos foram canibalizados. Sua carcaça foi vendida como sucata.

 

Causas prováveis

 

“Erros de julgamento por parte do instrutor: manobra incorreta, instrução de treinamento incorreta, planejamento incorreto e uso de controles com defeito durante a corrida no solo".

 


 

22.01.1965

Panair do Brasil

Douglas C-53-DO (DC-3)

Prefixo: PP-PEE

 

O avião PP-PEE se acidentou em Porto Velho, Rondônia, ficando seriamente danificado. Sem mais informações.

 


 

15.01.1965

VASP - Viação Aérea São Paulo

Douglas C-47B-1-DL (DC-3)

Prefixo: PP-SPU

 

O avião PP-SPU se acidentou nas proximidades da aldeia Santa Isabel do Morro (Hawaló), uma aldeia de índios Iny Karajá que se encontra localizada na Ilha do Bananal, no extremo sudoeste do município brasileiro de Lagoa da Confusão (TO).

 

Na época, antes da criação do estado do Tocantins, a localidade pertencia ao estado de Goiás. Sem informações sobre número de ocupantes e vítimas.

 


1964


 

26.11.1964

VASP - Viação Aérea São Paulo

Douglas C-48B (DC-3)

Prefixo: PP-SQP

 

O DC-3 PP-SQP da Vasp foi PP-SQP Vasp, destruído em incêndio no hangar da empresa, no Aeroproto de Congonhas (CGH), em São Paulo.

 


 

30.10.1964

Compañía Boliviana de Rutas Aéreas

Boeing B-17 Flying Fortress

Prefixo: CP-741

 

Acidente com avião militar em São Borja, RS. Sem mais informações.

 


 

04.09.1964

VASP - Viação Aérea São Paulo

Vickers 701C Viscount

Prefixo: PP-SRR

 

O Viscount, que realizava o voo 141, rota Recife (PE) – São Paulo (SP), partiu de sua escala no Aeroporto de Vitória (VIX/SBVT), às 18:45 horas em direção a sua segunda parada, no Rio de Janeiro, com cinco tripulantes e 34 passageiros.

 

Logo após a decolagem, o PP-SRR subiu para 1.800 metros. Às 19:33 hs., em rota sobre Rio Bonito, já no estado do Rio de Janeiro, a tripulação informou a torre do Rio que estava em condições meteorológicas de voo por instrumentos. Na verdade, o voo estava sobre Nova Friburgo, a 43 km de Rio Bonito.

 

A aeronave colidiu às 17:34 hs. com a encosta oeste do Pico da Caledônia (2.255 metros) a uma altitude de cerca de 1.950 metros, localizado no município de Nova Friburgo.

 

No momento do acidente, o Viscount PP-SRR estava 35 km fora da rota pretendida, devido – provavelmente – a um erro de navegação.

 

Todas as 39 pessoas a bordo morreram.

 

Clique AQUI para ler a história completa.

 


 

16.08.1964

VASP - Viação Aérea São Paulo

Curtiss C-46A-40-CU Commando

Prefixo: PP-NMF

 

O avião de carga Curtis C-46 prefixo PP-NMF da Vasp, partiu do Aeroporto de Carolina (CLN/SBCI), no Maranhão, com destino ao Aeroporto de Belém (BEL/SBBE), no Pará, levando a bordo quatro tripulantes.

 

Em rota, surgiram alguns problemas no motor (Pratt & Whitney R-2800-51). O avião perdeu altura, obrigando a tripulação a alijar a carga e realizar um pouso de emergência no Rio Capim, a 320 km (200 mls) ao sul de Belém.

 

O C-46 afundou em 15 minutos. Um membro da tripulação, por não ter usado o cinto de segurança, não sobreviveu ao impacto.

 


 

28.06.1964

Paraense Transportes Aéreos

Douglas DC-3 (C-47)

Prefixo: PP-BTU

 

 

O Douglas PP-BTU da Paraense se acidentou quando voava em direção a Porto Velho, em Rondônia, ao ser surpreendido por uma forte tempestade, tendo a tripulação realizado um pouso de emergência em meio a uma clareira já nas proximidades da cidade de Porto Velho.

 

A Revista “O Cruzeiro”, realizou uma grande matéria abordando o fato de todos os passageiros terem sido retirados do local do acidente, um de cada vez, a bordo de um monomotor Cessna.

 


 

06.06.1964

VASP - Viação Aérea São Paulo

Douglas DC-3 (C-47)

Prefixo: PP-SPK

 

 

Em voo de treinamento no Aeroporto de Brasília (DF), foi simulado um pouso de emergência com o motor nº 2 (Pratt & Whitney R-1830-90C) com potência reduzida.

 

O DC-3 pousou muito próximo do início da pista, e logo em seguida tentou arremeter, mas o motor nº 1 não respondeu adequadamente e o avião acabou se acidentando ao, na sequência, só conseguir pousar fora da pista.

 

Causa provável:

 

O piloto - que estava em treinamento - não foi corretamente treinado pelo instrutor e o uso incorreto dos controles das hélices pelo piloto aprendiz.

 


 

27.05.1964

VASP - Viação Aérea São Paulo

Douglas DC-3/C- 47/R4/C- 53/Li-2

Prefixo: PP-SPZ

 

 

Durante voo de treinamento houve uma separação de uma das asas e o DC-3 acidentou-se ao cair sobre a Rodovia Régis Bittencourt, no município de Itapecerica da Serra, em São Paulo.

 

Os três ocupantes da aeronave morreram. Eram eles, o comandante Mário de Oliveira Murback e os copilotos Francisco Ledesma Maltempi e Paulo Luz de Camargo.

 


 

11.04.1964

Panair do Brasil

Canadian Vickers PBV-1A Canso A (PBY-5A)

Prefixo: PP-PCZ

 

O hidroavião PP-PCZ perdeu o controle enquanto realizava o pouso na localidade de Portel, no Pará, sob ventos fortes. Em minutos, a cabine ficou inundada e avião encalhado. Há registro de que foi resgatado, porém há dúvida se chegou a ser reparado.

 

A história desse aparelho começa com sua construção em meados de 1943, pela Boeing Canadá, em Vancouver, sob supervisão da Canadian Vickers Co..

 

O Canadian Vickers PBV-1A Canso A (PBY-5A) foi equipado com dois motores Pratt & Whitney Hornet Engines.

 

Os registros da futura aeronave PP-PCZ, iniciam-se em 25 de outubro de 1943, dando o aparelho como pertencente ao Eastern Air Command, matricula 5 (BR).

 

Permaneceu em missões de patrulhamento pela costa amaricana até ser vendido pela Charles Babb Co. de Nova York, em novembro de 1947.

 

Adquirido pela Panair do Brasil em 05 de dezembro de 1947, matriculado PP-PCZ, foi registrado em 04 de janeiro de 1948, batizado “Bandeirante Jácome Raymundo de Noronha”.

 

Em 29 de Janeiro de 1948, em Belém, foi submetido à inspeção completa.

 

Acidentado em Tapuruquara, Amazonas, em 27 de março de 1960, foi reparado.

  


 

04.04.1964

Douglas DC-4

Paraense Transportes Aéreos

Prefixo: PP-BTQ

 

Logo após a decolagem do Aeroporto de Belém (BEL/SBBE), no Pará, o DC-4 sofreu a perda do controle direcional e colidiu contra árvores além da pista.

  


 

21.03.1964

VASP - Viação Aérea São Paulo

Curtiss C-46D-15-CU Commando

Prefixo: PP-LDL

 

Ao decolar da pista 02 do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, para um voo teste, um incêndio começou no motor nº 2 do Curtis C-46D da Vasp.

 

Alertado pela torre de controle, o Comandante João Luís Novo de Niemeyer prosseguiu direto para pouso na pista 32 do Aeroporto do Galeão, que seria alcançada em três minutos de voo.

 

O fogo incontrolável que tomou conta na gôndola, destruindo a longarina principal da asa esquerda.

 

O avião virou de dorso e colidiu com as águas da Baia da Guanabara, matando Niemeyer, o copiloto Henio Celestino Daemon e o radiotelegrafista Wilson de Oliveira, seus únicos ocupantes.

 


 

08.03.1964

VASP - Viação Aérea São Paulo

SAAB Scandia 90A-1

Prefixo: PP-SQY

 

A aeronave SAAB Scandia, prefixo PP-SQY, decolou do Aeroporto de Londrina (LDB/SBLO) para um voo de treinamento com quatro tripulantes a bordo.

 

Ao realizar um pouso muito duro, o avião sofreu danos estruturais graves que causaram a perda total da aeronave, mas sem deixar vítimas.

 


 

15.02.1964

Paraense Transports Aéreos

Douglas DC-3

Prefixo: PP-***

 

Um avião DC-3 da Paraense Transportes Aéreo foi obrigado a fazer um pouso de emergência em plena selva amazônica. Seus 25 passageiros e quatro tripulantes ficaram por vários dias na selva até serem localizados quatro dias depois por aeronaves da FAB que lançaram mantimentos e medicamentos.

 

As primeiras informações, transmitidas pelo rádio de bordo deram conta que a descida foi feita com sucesso e que não existia feridos entre os tripulantes e passageiros.

 

O avião pousou as margens do Rio Marmelo (afluente do Rio Madeira), em Rondônia.

  


 

06.02.1964

Perdigão S/A Comércio e Indústria

Douglas DC-3A-228C

Prefixo: PT-ATP

 

O DC-3 prefixo PT-ATP acidentou-se em Caçador, SC.

Sem outras informações.

 


 

03.02.1964

FAB – Força Aérea Brasileira

Douglas C-47 Skytrain

Prefixo: FAB****

 

 

Dois mortos foi o saldo do desastre de avião ocorrido quando um C-47 da FAB caiu em plena Rua Dr. Paulo Frumêncio, na Ponta da Areia, em Niterói, no Rio de Janeiro, após chocar-se contra o Morro da Penha, em virtude de forte cerração reinante no local. Um dos mortos foi o Tenente Francisco dos Santos e, o outro, não havia sido identificado.

 

Por questão de 50 metros, o avião não provocou uma verdadeira catástrofe, pois, próximo ao local da queda, existia a empresa Brazilian Coal Company e, ali estavam situados enormes tanques de gasolina que explodiriam ao menor contato com o aparelho.  

 


1963


 

06.09.1963

Panair do Brasil

Sud Aviation SE-210 Caravelle VIR

Prefixo: PP-PDU

 

O Caravelle PP-PDU, batizado "Bandeirante Antão Leme da Silva", operava um voo entre o Aeroporto Dois de Julho (SSA/SBSV), em Salvador, na Bahia, e o Aeroporto de Recife (REC/SBRF), em Pernambuco.

 

Em rota em condições meteorológicas de voo visual a 8.700 metros, a tripulação fez contato com a torre de controle de Maceió e de Recife, e recebeu autorização para descer para 6.150 metros.

 

Na abordagem a Recife a 900 metros, a torre informou a tripulação do Caravelle sobre a presença de outra aeronave na descendente de 900 a 600m na mesma direção, voando por instrumentos.

 

Ao descer através dos 1.800 metros, a tripulação ficou surpresa ao ver as luzes de outra aeronave. Para evitar uma possível colisão, o PP-PDU foi bruscamente manobrado para cima.

 

A aterrissagem no Aeroporto do Recife, às 22h09min, foi realizada dentro da normalidade.

 

Depois do voo de volta para o Aeroporto do Galeão, o avião foi cuidadosamente inspecionado pela manutenção da Panair. Ficou contatado que a manobra evasiva rápida para evitar a colisão, sobrecarregou a estrutura da aeronave, causando sérios danos e tornando a aeronave danificada além da possibilidade de reparo. Armazenado no Aeroporto do Galeão, foi desmontado, vendido como sucata.

 


 

29.08.1963

FAB - Força Aérea Brasileira

Lockheed P2V - P-15 Netuno

Prefixo: FAB 7008

 

 

Em 29 de agosto de 1963 um avião P-15 da FAB, matrícula 7008, acidentou-se ao pousar no Aeroporto de Salvador, BA, onde localizava-se o Sétimo Grupo de Aviação (7º GAv).

 

Todos os tripulantes sobreviveram embora a aeronave tenha sido perdida.

 

Entre 1958 e 1967 a fuselagem e as asas do P-15 eram "sea blue"

 


 

04.08.1963

Sadia Transportes Aéreos

Douglas C-49E (DC-3DST-144)

Prefixo: PP-SLL

 

O Douglas PP-SLL da Sadia decolou do Aeroporto de Joaçaba (JCB/SSJA), com destino ao Aeroporto de Videira Airport (VIA/SSVI), ambos em Santa Catarina, levando 10 pessoas a bordo, para uma viagem pelas regras de voo visual (VFR), ou seja, com o piloto se guiando pelo contato visual com o solo.

 

Quando se aproximava da cidade de Videira, com a visibilidade prejudicada, a tripulação decidiu descer e prosseguir o voo em 150 pés, mas, logo a frente, o avião se chocou contra uma colina 30 pés abaixo do cume. Todos os 10 ocupantes morreram.

 


 

01.07.1963

VARIG

Douglas C-47B-20-DK (DC-3)

Prefixo: PP-VBV

 

 

O DC-3 PP-VBV, decolou para o voo 280 do Aeroporto de Porto Alegre (POA/SBPA), com destino ao Aeroporto de Passo Fundo (PFB/SBPF), ambos no Rio Grande do Sul, com quatro tripulantes e nove passageiros a bordo.

 

Voando sob tempo ruim, com névoa espessa, a aeronave colidiu com árvores sobre uma montanha e caiu abrindo uma clareira e pegando fogo em seguida, no então distrito de São João da Bela Vista, nas proximidades do município de Passo Fundo.

 

Os quatro tripulantes e sete dos nove passageiros morreram no acidente que ficou conhecido como "A Tragédia de Passo Fundo".

 

Clique AQUI para ler a história completa.

 


 

 

 – VARIG

Douglas DC-3 (C-47)

Prefixo: PP-VBV

 

 

Tragédia em Passo Fundo

No dia 1º de julho de 1963, 11 pessoas morreram na queda de um avião em São João da Bela Vista. Na época, ainda existiam poucos veículos e o transporte de trem era bastante utilizado. Viajar de avião ainda se tratava de rara oportunidade, logo a tragédia abalou a cidade, principalmente, porque os corpos ficaram mutilados, inclusive o do bispo de Uruguaiana, Dom Luis Felipe de Nadal.

Eram 17h25, de uma segunda-feira, 1º de julho de 1963, quando o vôo 280 da aeronave Douglas DC-3, prefixo PP-VBV, que saiu de Porto Alegre com destino a Erechim, fez escala em Carazinho. Assim que decolou no município vizinho e veio para Passo Fundo, o telegrafista de bordo, Ari Santos, pediu informações sobre as condições meteorológicas. Ele foi informado que um forte nevoeiro se aproximava.

Poucos mais de 30 minutos se passaram até que os passo-fundenses que saíam do trabalho se surpreendessem com um avião voando metros acima de suas cabeças. Todos correram e um pânico estabeleceu-se na cidade.

O avião foi perdendo altitude e executando vôos rasos, aumentando ainda mais o pavor. Desespero, foi o que sentiram os funcionários da olaria São João, localizada no então distrito de São João da Bela Vista. A aeronave passou a poucos metros do estabelecimento e espatifou-se contra um pé de sapopema. O estrondo foi ensurdecedor e o DC-3 abriu uma clareira no meio do mato.

Acidente a alguns metros

Os funcionários da olaria Nicanor Vihnsti, Miguel Rodrigues e Nicanor Lima de Carvalho, foram os que primeiro chegaram ao local e viram o avião em destroços e os corpos mutilados. Alguns sobreviventes se arrastavam pelo chão para escapar do vazamento de combustível, o que posteriormente acabou causando um incêndio. Inicialmente foram cinco os sobreviventes, mas uma das mulheres morreu nos braços de um outro passageiro. Os demais foram levados e atendidos no Hospital São Vicente de Paulo.

Passaram-se 20 minutos do início das chamas, até que as primeiras autoridades começassem a chegar. Eram bombeiros, policiais civis e militares, agentes rodoviários e até escoteiros, que foram chamados para apagar o fogo.

A curiosidade foi tanta que mais de 800 carros rodearam a tragédia, algumas pessoas chegaram a caminhar cerca de 5 quilômetros para ver de perto os escombros do acidente. A empresa de transporte coletivo urbano também colocou uma linha exclusiva do centro até São João da Bela Vista durante toda a semana seguinte para sanar a curiosidade das pessoas.

Se não fosse a árvore seria uma lavoura

O gerente da Varig em Passo Fundo na época, Ernandi Sander, conta que pessoas de todo o estado passaram pela cidade para conferir o que sobrou do desastre. "Eu estava no aeroporto quando tudo aconteceu. Com o tempo ruim, o piloto, ao invés de levantar vôo quando viu a neblina, continuou baixando e bateu contra uma árvore. Se ele tivesse escapado da sapopema, iria aterrissar em uma lavoura de soja", conta.

Poucos minutos se passaram desde o contato até que o telegrafista avisasse que a localização do avião havia sido perdida. Assim que soube onde era o local do acidente, Sander embarcou na sua Kombi e se dirigiu até a RS 324. "Fiquei assustado quando vi o enorme engarrafamento. Fomos desviando dos curiosos e quando cheguei, ajudei a retirar os corpos", explica.

Tripulação

A tripulação era composta por quatro pessoas e todas morreram no acidente. O comandante era Magnus Bacheuser, que foi arremessado para fora da aeronave e teve o corpo encontrado a 20 metros do local. O co-piloto, José Luiz de Moraes Azevedo, morreu juntamente com o telegrafista, Ari dos Santos, e o comissário de bordo, Milton Galvão Balaro.

Passageiros

Entre os nove passageiros que estavam no vôo, sete morreram no local do acidente ou a caminho do Hospital São Vicente de Paulo.

Os dois sobreviventes

Os sobreviventes foram Celanira Nunes e José Iramir Rodrigues, que estavam na mesma fileira de poltronas. A Sra. Celanira faleceu menos de um ano após o acidente em virtude de seqüelas da queda.

O Sr. José Iramir teve o nariz empurrado para dentro do crânio, a orelha e a bochecha direita reimplantados, o tórax esmagado - o que o deixou com com o dito "peito de pombo" - criando uma ponta no peito e outra nas costas, e o pior de tudo: por ter ficado preso em sua poltrona pela perna, ele teve que ser transportado sentado nela, em cima da carroceria de uma caminhão até o Hospital São Vicente de Paulo, onde, por pouco, não a perdeu por gangrena. Ele, que havia acabado de completar 40 anos no dia anterior ao do acidente, veio a falecer em 15 de junho de 2003, exatamente 15 dias antes de completar 80 anos.

A poltrona em que estava sentado no DC 3 permanece no mesmo estado, desde 1º de julho de 1963, guardada no sítio onde hoje mora um de seus filhos, chamado José Iramir Rodrigues Filho.

As vítimas

As vítimas foram o engenheiro-agrônomo, funcionário da Secretaria Estadual de Agricultura e professor universitário, Paulo Silveira Fernandes; o bispo da diocese de Uruguaiana, Dom Luis Felipe de Nadal; o funcionário da Companhia Estadual de Energia Elétrica, Marialvo Bonassina; o estudante de Direito, Delmar Luis Rigoni; o viajante comercial Nelson João Panizzoto, e Almilcar Morganti.

 

Causas

Durante anos seguiram as investigações para apurar as causas do acidente do vôo 280 do Douglas DC-3 da Varig. A análise foi feita pela Comissão Permanente de Estudos Técnicos da Aviação Civil. Tempo depois, a averiguação chegou à conclusão de que poderia ter sido falha humana, em razão do tempo totalmente desfavorável, com forte neblina. Na época, a decisão da comissão foi de que o comandante da viagem poderia ter se comunicado novamente com o aeroporto de Passo Fundo e avisado que seguiria adiante, buscando outra cidade com condições favoráveis para pouso.

Tragédia de 1963

Sobreviventes: Celanira Nunes e José Iramir Rodrigues. Algumas vítimas: Paulo Silveira Fernandes, Dom Luis Felipe de Nadal, Marialvo Bonassina, Delmar Luis Rigoni, Nelson João Panizzoto, Almilcar Morganti.

"A empresa de transporte coletivo urbano também colocou uma linha exclusiva do centro até São João da Bela Vista durante toda a semana seguinte para sanar a curiosidade das pessoas"

Fontes:

Raquel Vieira/Jornal O Nacional

Cristiano Volkmer (neto do sobrevivente Sr. José Iramir Rodrigues)

 


 

21.06.1963

VARIG / Lóide Aéreo Nacional

Curtiss C-46A-55-CK Commando

Prefixo: PP-NBP

 

Acidente durante aterrissagem no Aeroporto de Brasilia (BSB), DF.

Sem mais informações.

 


 

25.05.1963

Particular

Cessna ?

Prefixo: PP***

 

O avião modelo Cessna que deixou a cidade de São Leopoldo (RS) às 10h50min, caiu no município de Torres, no local denominado Chimarrão, situado a cerca de dois quilômetros da Rodovia Federal, que liga Porto Alegre àquela estância balneária.

 

Os três ocupantes morreram: o piloto Airton Bragio e os passageiros, o deputado federal pelo MTR, Fernando Ferrari e Ivã Coelho.

  


 

05.05.1963

Paraense Transportes Aéreos

Douglas DC-4

Prefixo: PP-BTR

 

Acidente no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Sem mais informações.

 


 

03.05.1963

Cruzeiro do Sul

Convair CV 340

PP-CDW

 

O Convair prefixo PP-CDW decolou do Aeroporto de Congonhas (CGH/SBSP), em São Paulo, com destino ao Aeroporto Santos Dumont Airport (SDU/SBRJ), no Rio de Janeiro, com 45 passageiros e cinco tripulantes a bordo.

 

Logo após a decolagem de Congonhas, o motor n° 2 do avião pegou fogo e foi desligado. A tripulação partiu, então, para um pouso de emergência.

 

Durante os procedimentos de pouso, ocorreu uma tentativa mal sucedida de religamento do motor nº 2 e a hélice desse motor desligado girou em falso, causando grande arrasto e prejudicando a estabilidade da aeronave.

 

Após iniciar uma curva para se posicionar na direção da pista, a aeronave perdeu a sustentação e caiu sobre uma residência próxima ao aeroporto, incendiando-se em seguida. O relógio marcava 19h40min.

 

Quatro tripulantes, entre eles o comandante Harry Roedel, o copiloto Luis Nagib Nasra e o radiotelegrafista Sebastião Alves de Rezende e 33 passageiros morreram na tragédia.

 

Clique AQUI para ler a história completa.

 

O Convair 340 - PP-CDW

 


 

24.04.1963

SAVA

Boeing 247D

Prefixo: PT-APO

 

O Boeing Cargueiro PT-APO da SAVA efetuou um pouso forçado em um terreno pantanoso entre Almeirim e Prainha, no estado do Pará, devido a um dos seus motores ter pegado fogo em voo.

 

A aeronave foi resgatada e transportada para Belém. A mesma foi arrestada pela justiça em 17.05.1966.

 


 

08.04.1963

Panair do Brasil

Douglas DC-7C

Prefixo: PP-PDM

 

O PP-PDM, batizado "Bandeirante Antônio Raposo Tavares", partiu para um voo de treinamento do Aeroporto do Galeão (GIG), no Rio de Janeiro, levando a bordo sete tripulantes.

 

Durante a corrida pela pista, pouco depois de atingir a velocidade para iniciar a decolagem (V1), o trem de pouso do nariz entrou colapso. O DC-7 deslizou ao longo da pista.

 

Os motores 2 e 3 foram arrancados, danificando os tanques de combustível, causando um incêndio na sequência. Os tripulantes conseguiram escapar com vida do avião.

 

A retração prematura do trem de pouso durante a decolagem foi apontada como causa provável do acidente.

 

Construído no ano de 1957, o PP-PDM foi equipado com quatro motores Wright R-3350-988TC18EA1-2 radial.

 


 

22.01.1963

Cruzeiro do Sul

Convair CV-340-59

Prefixo: PP-CDY

 

 

Durante o pouso no Aeroporto de Parnaíba (PHB/SBPB), no interior do Piauí, o Convair PP-CDY desviou para a direita saindo da pista devido a perda de controle sob forte chuva.

 

O avião, que havia iniciado seu voo no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, trazia a bordo três tripulantes e seis passageiros, que escaparam ilesos.

 

 


 

15.01.1963

Cruzeiro do Sul

Convair CV 240

PP-CEV

 

 

O Convair prefixo PP-CEV havia partido do Rio de Janeiro para realizar o voo 403-1.501 da ponte-aérea Rio-SP.

 

O avião levava a bordo cinco tripulantes: Carlos Alberto de Sousa (piloto), Pedro Paulo de Morais (copiloto), Milton Reck Alves (rádio-operador) e os comissários Sergio Carelli Rufier e Ivo Correa Lucena. Além deles, estavam presentes 40 passageiros.

 

Com o motor esquerdo avariado durante o voo, o piloto sobrevoou a cidade de Santos para alijar combustível antes de realizar um pouso de forçado no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

 

Eram 15h55min, quando o Convair da Cruzeiro do Sul arremeteu sobre o Aeroporto de Congonhas, a chuva havia engrossado e o piloto não conseguiu realizar o pouso, uma vez que as condições visuais eram péssimas.

 

Após a arremetida, o PP-CEV, que estava sendo controlado pelo radar da torre do aeroporto, desapareceu do raio de ação daquele equipamento.

 

Quase que imediatamente os funcionários viram, à distância, quase na linha do horizonte, rolos espessos de fumaça que se erguiam para o céu. Minutos depois chegou à confirmação: o aparelho caíra sobre três casas na Rua dos Ingás, as de nºs. 107, 113 e 119, incendiando-se.

 

Houve 13 mortes: um tripulante, cinco passageiros e sete pessoas em solo.

 

Entre as vítimas estavam a escritora Maria Lebert (romance "Estava Escrito"), Pedro Paulo de Morais, Adelaide de Sousa, Massue Hatimoji (morador) Paul Haimosizi, Romi Kayuma, Josefina Cavalesque Carrero e outros que faleceram depois nos hospitais.

 

Os 32 feridos: Orlando dos Santos (30), Henrique dos Santos (18), Jose Campista (35), Edmar Gomes Roberto Ribeiro Sousa Aguiar (31), Milton Recke Alves (43), Osmar Mesquita (4), Rubens Alves (56), Silvio de Sousa (44), Mario Duarte (31), Sergio (20), Fernando Pereira Gomes (24), Luciene Franco (atriz) (24), Alda Maria da Silva (28), Fernando Maia, Julio (29), Carla Girola (19), Searga Ângelo (44), Ciprari Ângelo (45), Arol Nordon (45), João Cavalcante de Arruda Filho (filho do senador João Cavalcante), Murilo do Amaral (41), Agenor Gomes (60), Honk (40), Oscar Ribeiro dos Santos (21), Lurdes Ghi Kayma (7) e Nelson Ferreira Pinto, o 32º passageiro que não havia sido identificado no hospital, pois estava sem condições de falar.

 

Segundo a reportagem foi graças à perícia e dedicação de um grupo de 98 soldados do Exército, que por coincidência encontrava-se no local ,em treinamento o desastre não causou maior numero de vítimas.

 

"Meu marido Oscar Ribeiro dos Santos foi incluído na lista dos mortos. Ele foi levado para o hospital na carroceria de um veículo para o IML. Ele fala que escapou por pouco da geladeira. Na época foi entrevistado pelo jornalista Tico-Tico.", disse Valdeli Ribeiro, esposa do passageiro sobrevivente, Oscar Ribeiro dos Santos.

 

Esse acidente não foi o mesmo em que se encontrava o ator Renato Consorte.

 

Este relato contou com informações da Sra. Valdeli Ribeiro,

esposa do passageiro sobrevivente, Sr. Oscar Ribeiro dos Santos

 


1962


 

22.12.1962

VARIG

Convair CV-240-2

Prefixo: PP-VCQ

 

O Convair da Varig, que havia iniciado o voo no Rio de Janeiro, partiu de sua escala no Aeroporto da Pampulha (PLU/SBBH), em Belo Horizonte (MG), com destino ao Aeroporto de Brasília (BSB/SBBR), no Distrito Federal, levando 35 passageiros e cinco tripulantes a bordo.

 

Na aproximação para a aterrissagem, o piloto veio com a aeronave abaixo da altitude descrita, levando o PP-VCQ a atingir algumas árvores e, em seguida, ao tocar a pista, derrapar e sair pelo lado da mesma. Um tripulante morreu no acidente.

 

 


 

16.12.1962

Particular

Cessna

Prefixo: PP-***

 

Um Cessna que saiu de Santarém, no Pará, com escala em Parintins, no Amazonas, levando quatro pessoas e quinze milhões de cruzeiros, caiu no Rio Amazonas.

 


 

16.12.1962

Particular

Aeronave (?)

Prefixo: PP-***

 

A aeronave que saiu de Campos, no Rio de Janeiro, com destino a Ubá, em Minas Gerais, desapareceu no trajeto. Sem mais informações.

 


 

14.12.1962

Panair do Brasil

Lockheed L-049 Constellation

Prefixo: PP-PDE

 

O Constellation da Panair, batizado "Estevão Ribeiro Baião Parente", partiu do Aeroporto Val-de-Cans (BEL/SBBE), em Belém, no Pará, para um voo de três horas até o Aeroporto Ponta Pelada (PLL/SBMN), em Manaus, no Amazonas.

 

Por volta de uma da madrugada, a tripulação do PP-PDE entrou em contato com a torre do Aeroporto de Manaus relatando que pousaria dentro de seis minutos.

 

Quinze minutos mais tarde, o experiente piloto Dalvo da Costa, com 20 anos de serviços prestados a Panair, entrou em contato com a torre mais uma vez, agora perguntando para o controlador de voo em serviço se ele conseguia ouvir o ruído dos motores do avião. O controlador, mesmo estranhando a solicitação do comandante, ele aproximou-se da janela na tentativa de ouvir algo. Apenas o silêncio da madrugada se fez presente.

 

Paulo Marinho de Oliveira, o controlador em serviços, tentou retornar o contato com a aeronave, mas não conseguiu. Insistiu, sem sucesso.

 

Mais tarde, o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR) da FAB, encontrou uma clareira aberta nas proximidades de Rio Preto da Eva, a cerca de 30 km de Manaus, repleta de destroços do avião e restos humanos.

 

Todos os sete tripulantes e os 50 passageiros morreram na queda do PP-PDE.

 

Clique AQUI para ler a história completa.

 


 

14.12.1962

Particular

Cessna 310

Prefixo: PT-BIZ

 

O avião prefixo PT-BIZ havia decolado da usina Nossa Senhora Aparecida e se dirigia a São Paulo, quando, a dois mil metros de altura, sofreu uma pane, precipitando-se ao solo nas imediações da cidade de Itapira, interior de São Paulo, por volta das 9:30 horas.

 

Os três ocupantes do Cessna faleceram. Dois deles, o comendador Virgolino de Oliveira, 60 anos, usineiro e proprietário do avião, e o piloto Alcebíades Botine, 47 anos, morreram no local. O prefeito de Itapira, Sr. Antônio Caio, 46 anos, sobreviveu ao acidente, mas sucumbiu logo após ser internado na Santa Casa local.

 


 

26.11.1962

 

Colisão aérea

 

VASP - Viação Aérea São Paulo

SAAB Scandia 90A-1

Prefixo: PP-SRA

 

Particular

Cessna 310

Prefixo: PT-BRQ

 

A aeronave Scandia, da Vasp, prefixo PP-SRA, decolou do aeroporto de Congonhas pela manhã, com destino ao RJ, e 26 minutos depois chocou-se com a Cessna de prefixo PT-BRQ, que voava do Estado fluminense para o Paraná.

 

Os dois aviões bimotores colidiram, em pleno voo, sobre a cidade de Paraibuna (SP). O acidente matou 26 pessoas. Não houve sobreviventes.

 

Clique AQUI para ler a história completa.

 


 

29.10.1962

FAB – Força Aérea Brasileira

Morane Saulnier C-41 (MS.760 Paris)

Prefixo: FAB 2926

 

 

O Morane Saulnier C-41 se acidentou durante o pouso de emergência sob mau tempo no Aeroporto de Nova Lima, em Minas Gerais.

 

Os dois tripulantes, o Major Omar Lamarão e o Tenente Virgillo Pinto de Almeida e o passageiro, o Coronel do Exército e Deputado Federal Menezes Cortes morreram no acidente.

 


 

06.10.1962

FAB – Força Aérea Brasileira

Lockheed VC-60A Lodestar

Prefixo: FAB 2003

 

 

O avião Lodestar da FAB começou a incendiar-se logo após a decolagem do Aeroporto do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo. Assim que percebeu as chamas, o piloto conseguiu pousar a aeronave.

 

O avião militar iria cumprir um voo de treinamento em direção a Belém, no Pará. Os ocupantes, o piloto Capitão Cairus, o Tenente Gonzáles, um mecânico de voo e um casal de crianças.

 

Todos sobreviveram ao acidente ao saírem rapidamente da aeronave que ardeu em chamas por mais de duas horas, ficando completamente destruída.

 


 

27.09.1962

Particular

Orlican L-40 Meta Sokol

Prefixo: PT-BFR

 

Acidente com o avião da década de 1950, de fabricação tcheca, para quatro pessoas, utilizado para turismo e prática esportiva. Sem informações sobre local do acidente, número de ocupantes e vítimas.

  


 

27.09.1962

VARIG

Boeing 707

Prefixo: PP-VJB

 

O Boeing 707 da Varig decolou do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, com destino a Nova York, nos Estados Unidos, com 82 passageiros a bordo.

 

Após a decolagem, ocorreu um engastamento das lonas do pneu esquerdo anterior da bequilha nos cabos de comando hidráulico do mecanismo do trem de pouso dianteiro.

 

Um dos cabos do comando rompeu-se, impedindo que o trem de aterrissagem fosse recolhido. O comandante da aeronave, ao sentir o impacto da lona contra os cabos, verificado pela primeira vez quanto tentou recolher o trem de pouso, tentou, por várias vezes, sem êxito, abaixar e suspender a bequilha. Julgou o comandante, inclusive, que um dos pneus houvesse furado.

 

Ao comunicar a anormalidade à torre de controle, recebeu instruções para permanecer na rota Cabo Frio – Campos, a grande altitude.

 

Por quatro vezes, antes de realizar o pouso, o comandante fez voos rasantes sobre a pista do Galeão, para que a torre e os engenheiros da Varig, munidos de binóculos, pudessem examinar o defeito.

 

O sobrevoo foi ordenado para evitar que as consequências fossem maiores no caso de que se tornasse necessário um pouso de barriga. Assim, pode ser esgotado todo o estoque de combustível do Boeing.

 

Um pouso de emergência foi realizado e todos os passageiros saíram da aeronave ilesos. Dois deles desistiram de prosseguir viagem em outra aeronave.

 

O PP-VJB foi levado ao hangar para ser reparado.

 

Essa mesma aeronave, o PP-VJB, viria a se acidentar gravemente em 27 de novembro de 1962, ao realizar o voo 810 entre o Rio de Janeiro e Los Angeles (EUA), pouco antes de efetuar uma escala na cidade de Lima, no Peru, matando seus 97 ocupantes.

 

Leia mais sobre essa tragédia clicando AQUI.

 


 

21.08.1962

Particular

Bonanza V 35 B

Prefixo: ***

 

Quatro pessoas morreram carbonizadas em acidente aéreo ocorrido em Itapetininga, no interior de São Paulo. O avião Bonanza caiu nas proximidades de Angatuba, na Fazenda Tulus. O avião, que procedia de Londrina, no Paraná, precipitou-se ao solo por ter perdido uma das asas em pleno voo.

 


 

20.08.1962

Panair do Brasil

Douglas DC-8-33

PP-PDT

 

 

O voo 026 realizava uma rota que ligava a América do Sul a Europa, sendo operado pela empresa Panair do Brasil. A linha aérea tinha seus terminais em Buenos Aires e Londres, sendo realizadas escalas no Rio de Janeiro, Dakar, Lisboa e Paris.

 

No dia 20 de agosto de 1962, durante a escala no Rio de Janeiro, a tripulação do Douglas DC-8, prefixo PP-PDT, não conseguiu decolar da pista 14/32 do Aeroporto do Galeão, o que por fim ocasionou um tragédia.

 

 

Apesar de a decolagem ter sido abortada, o DC-8 continuou rolando pela pista até atingir o seu final. Após colidir e derrubar o muro do aeroporto, o DC-8 atravessou uma avenida e mergulhou nas águas da Baía de Guanabara. Dos 105 ocupantes da aeronave, 14 morreriam (incluindo um bebê de poucos meses de idade).

 

Leia matéria especial sobre esse acidente, neste site, clicando AQUI.

 


 

12.07.1962

FAB – Força Aérea Brasileira

B-17 Flying Fortress

Prefixo: FAB****

 

 

Ao levantar voo pela manhã no Aeroporto de Guararapes, em Recife (PE), um B-17 “Fortaleza Voadora“ da Força Aérea Brasileira sofreu um pane em um dos motores e caiu sobre um edifício próximo a cabeceira da pista. Os danos materiais foram grandes. Os ocupantes do aparelho, todos militares, nada sofreram.

 

A Força Aérea Brasileira operou 13 aeronaves desse modelo entre 1951 e 1968. Na FAB, o B-17 jamais operou como bombardeiro, mas em missões de reconhecimento, busca e salvamento e transporte.

 


 

27.06.1962

Paraense Transportes Aéreos

Curtiss C-46A-45-CU Commando

Prefixo: PP-BTE

 

Durante a aterrissagem na pista 24 do Aeroporto de Pedro Afonso, na época em Goiás, hoje pertencente ao estado do Tocantins, o Curtiss prefixo PP-BTE começou a virar à esquerda. O piloto decidiu decolar novamente e ordenou ao copiloto que recolhesse o trem de pouso. Porém, o trem foi recolhido prematuramente, fazendo com que o avião afundasse de volta na pista. Nenhuma vítima foi relatada.

  


 

25.05.1962

FAB – Força Aérea Brasileira

Morane Saulnier C-41 (MS.760 Paris)

Prefixo: FAB 2930

 

 

Acidente com avião da FAB em Natal, RN.

 


 

09.05.1962

Cruzeiro do Sul

Convair CV-240-0

Prefixo: PP-CEZ

 

 

Vinte e três pessoas morreram a bordo do Convair da Cruzeiro do Sul prefixo PP-CEZ, que explodiu ao aterrissar, às 19h20min, no Aeroporto de Vitória, no Espírito Santo. O avião havia partido do Rio de Janeiro às 18h18min.

 

Na aproximação para a aterrissagem, o avião atingiu uma árvore de eucalipto a uma altura de 40 metros, 1.860 metros antes da cabeceira da pista 23. Nesse momento da abordagem, a aeronave deveria estar a pelo menos 150 metros de altura. Em chamas, a aeronave explodiu quando tocou o solo.

 

Originalmente, esse voo deveria ter sido realizado pelo Convair prefixo PP-CEY, mas este foi substituído pelo PP-CEZ por questões técnicas não esclarecidas à época.

 

Os cinco tripulantes, o Comandante Ciro de Araújo França, o copiloto Hugo Continentino Heigel, o rádio-operador José François, o comissário de bordo José Vieira Filho e a aeromoça Ilma Vânia Leite, e 17 passageiros morreram na queda.

 

Três sobreviveram, sendo que um nada sofreu, um segundo teve ferimentos leves e o terceiro, Mario Corandini, que havia se ferido com mais gravidade, morreu no dia seguinte na Santa Casa de Vitória.

 


 

07.05.1962

FAB – Força Aérea Brasileira

North-American T-6

Prefixo: FAB 1563

 

 

Por volta das 11 horas, o avião de treinamento da Escola de Aeronáutica dos Afonsos, pilotado pelo 1º Tenente Flávio Largura e conduzindo ainda o aluno do 3º ano Clovis Fonseca Menezes, sobrevoava a baixa Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Em dado momento, seu motor acusou defeito, fazendo com que seus ocupantes saltassem de paraquedas de uma altura calculada em 200 metros.

 

Para o Tenente Largura, a descida foi normal. O mesmo não acontece com o Cadete Fonseca, cujo paraquedas não abriu. O jovem morreu ao cair no jardim da casa nº 322 da Estrada do Guerenguê. Antes seu corpo bateu contra uma árvore, cuja copa ficou totalmente destruída. O oficial pisou em terra firme, instantes depois, nas proximidades onde caíra o aluno.

 

Enquanto isso, o aparelho completamente desgovernado foi cair em local distante cerca de três quilômetros. Depois de passar de maneira rasante sobre várias residências, foi se chocar com o casebre existente na Rua André Rocha, 1731, destruindo-o. Os moradores, lavradores, haviam saído pouco antes.

 


 

03.03.1962

Panair do Brasil

Lockheed L-049 Constellation

Prefixo: PP-PCR

 

O Constellation da Panair, prefixo PP-PCR, batizado “Bandeirante Domingos Barbosa Calheiros”, na aproximação final para o pouso no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, a bequilha não desceu.

 

O Constellation prosseguiu assim mesmo para o pouso e, após o toque inicial, a aeronave se arrastou pelo solo. A gravidade dos danos provocados ao avião, inviabilizou economicamente seu reparo. O PP-PCR foi retirado de uso e armazenado até ser desmontado em 1969.

 


 

03.03.1962

VARIG

Douglas DC-3 (C-47)

Prefixo: PP-YQN

 

 

Acidente com avião DC-3 da Varig em Nanuque, MG. Sem mais informações.

 


 

13.02.1962

FAB – Força Aérea Brasileira

Gloster F-8 Meteor

Prefixo: FAB 4422

 

 

Acidente com caça a jato F-8 da FAB pilotado pelo 1º Tenente José Carlos Pimentel de Melo, da Base Aérea de Santa Cruz (RJ). Houve perda total da aeronave e a morte do piloto.

 

Data incerta.

 

Você tem mais informações sobre este ou outros acidentes?

Escreva para nós: contato@desastresaereos.net

 


1961


 

31.12.1961

Particular

Monomotor (?)

Prefixo: ***

 

Em meio às festivas comemorações de Ano Novo, a cidade de Rio Pardo, no Rio Grande do Sul, foi abatida por um terrível acidente aéreo poucos minutos antes da virada do ano.

 

Arno Happ, conhecido industrial e desportista, líder do recém município de Vera Cruz, que pilotava o pequeno aparelho, morreu no acidente.

 

Presidente do Aeroclube de Vera Cruz, Happ encontrava-se no avião fazendo acrobacias para o povo de Rio Pardo e, quando o aparelho se encontrava a cerca de 20 metros de altura, perdeu a sustentação e chocou-se contra o solo.

 


 

12.12.1961

VARIG

Curtiss C-46A-55-CK Commando

Prefixo: PP-VBM

 

O Curtiss C-46 da Varig realizava um voo de treinamento por volta das 16 horas, no Rio de Janeiro, com dois tripulantes a bordo, quando uma falha no motor nº 1 foi simulada. Porém, o motor nº 1 entrou em reverso.

 

Os tripulantes, então, reduziram a potência do motor nº 2, mas a aeronave não conseguiu chegar à costa e teve que fazer um pouso forçado no mar, a 50 metros da praia de Itaipu, em Niteroi (RJ), deixando em pânico os números banhistas que ali se encontravam.

 

A aeronave de prefixo PP-VBM era pilotada pelo comandante Alberto Fraceschini e o copiloto era Geraldo Elges, que nada sofreram. O avião, todavia, sofreu danos de grande monta.

 


 

23.11.1961

Aerolineas Argentinas

de Havilland DH-106 Comet 4

Prefixo: LV-AHR

 

Na madrugada de 23 de novembro de 1961, um jato Comet 4 de prefixo LV-AHR das Aerolineas Argentinas caiu logo após decolar de Viracopos (Campinas-SP), provocando a morte das 52 pessoas que estavam a bordo.

 

Os motores apresentaram problemas durante o procedimento de decolagem e aeronave ficou descontrolada. Foi então perdendo altitude até atingir um eucaliptal situado a 500 metros da cabeceira da pista da então zona rural do município de Campinas.

 

Com o impacto, o avião abriu uma clareira de 400 metros de extensão entre as árvores e foi se despedaçando até bater contra um pequeno morro onde acabou por explodir.

 

Clique AQUI e leia a história completa desse acidente.

 


 

11.11.1961

Particular

Neiva P-56C Paulistinha

PP-GTM

 

Acidente com avião Paulistinha. Sem mais informações.

 


 

01.11.1961

Panair do Brasil

Douglas DC-7C

Prefixo: PP-PDO

 

O DC-7, prefixo PP-PDO, operando o chamado “Voo da Amizade” de Lisboa, em Portugal, para Recife (PE), via Ilha do Sal, em Cabo Verde, se aproximou de Recife por volta das duas da madrugada, em noite de boa visibilidade. A bordo estavam nove tripulantes e 79 passageiros.

 

Vindo do oceano, a tripulação conduziu a aeronave sobre a iluminada cidade de Recife e, em seguida, partiu para a aterrissagem na pista 15 do aeroporto.

 

Durante a aproximação final, a aeronave voava abaixo do teto mínimo de segurança e às 2:12 hs., colidiu conta uma colina de 84 metros, localizada a cerca de 2.700 metros da cabeceira da pista, incendiando-se logo em seguida.

 

No impacto morreram 45 dos 88 ocupantes da aeronave, sendo sete tripulantes e 38 passageiros.

 

Clique AQUI e leia material especial sobre esse acidente.

 


 

31.10 ou 30.10 - Pesquisar

Panair do Brasil

Catalina

 

Sem vítimas

 


 

24.10.1961

Panair do Brasil

Canadian Vickers PBV-1A Canso A (PBY-5A)

Prefixo: PP-PCY

 

O hidroavião prefixo PP-PCY, batizado de "Bandeirante Antonio Dias Adorno", realiza um voo entre Manaus (AM) e Belém (PA) transportando cargas consideradas perigosas.

 

Durante o voo, um incêndio iniciou-se no Canso da Panair do Brasil. O piloto Daniel Portela, então, teve que realizar um pouso de emergência no Lago do Taperebá, próximo a Parintins, no Amazonas. A aeronave incendiou-se completamente após a amerrissagem.

 

O PP-PCY já havia se acidentado em Tapuruquara, no Amazonas, em 27 de março de 1960 e foi reparado. Desta vez, porém, houve perda total da aeronave.

 


 

17.10.1961

FAB – Força Aérea Brasileira

North-American T-6

Prefixo: FAB 1418

 

 

Em voo de exercício para as exibições da “Semana da Asa”, uma esquadrilha de 12 aviões da FAB sobrevoava, por volta das 14:30 hs., o subúrbio de Colégio, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro (RJ).

 

Repentinamente, um deles, o de prefixo 1418, conduzido pelo aluno do 3º ano da Escola de Aeronáutica, Carlos Henrique Flôres, 21 anos, começou a perder altura. Populares que assistiam ao exercício passaram a se preocupar com o T-6, cuja trajetória acompanhavam apreensivos.

 

Prevendo o acidente, o cadete manobrou em direção ao campo do Colégio F.C., onde, possivelmente, aterrissaria. Entretanto, foi impedido pela manobra de outro aparelho e atravessou sobre a linha férrea ali existente, tomando rumo a Rua Sodré da Gama. Estando a poucos metros do solo, a aeronave já passava sobre as casas daquela rua, quando o piloto avistou, em cima do telhado do prédio 171, seu proprietário Ricardo Alonso, fazendo reparos na antena de TV. Vendo o perigo que o homem corria, o piloto gritou-lhe seguidas vezes: “Foge! Sai da frente!”. Sem saber de onde vinha a voz (o motor do T-6 já não funcionava) o Sr. Alonso apenas viu o avião quando este passou sobre sua cabeça.

 

No momento seguinte, após arrancar algumas telhas da casa nº 259, residência do Sr. Valdir Roque de Carvalho, caiu em cheio, em cima da moradia nº 269, destruindo-a parcialmente.

 

O avião também ficou destruído e o cadete foi atirado em um terreno baldio existente no local, morrendo pouco depois.

 

No momento do acidente os moradores da casa atingida estavam ausentes. O dono da casa, o marítimo Henrique de Sena Vieira encontrava-se no Lóide Brasileiro, onde era funcionário. Sua esposa havia levado a filha de cinco anos para ser vacinada contra a poliomielite.

 

Ao local do acidente compareceu uma guarnição do Serviço de Salvamento e Proteção dos Bombeiros de Campinho (5ª Zona). Em seguida chegaram as autoridades do 25º Distrito Policial e da Aeronáutica, que tomaram as providências cabíveis. O local foi isolado por soldados da FAB e o corpo do cadete removido para o Hospital Central da Aeronáutica.

 

O cadete Carlos Henrique Flores, morto no acidente, era considerado o melhor aluno de sua turma.

 


 

14.10.1961

Panair do Brasil

Douglas DC-7C

Prefixo: PP-PDL

 

Cerca de uma hora após decolar do Aeroporto Ponta Pelada (PLL/SBMN), em Manaus, no Amazonas, o DC-7, prefixo PP-PDL, batizado "Bandeirante Fernão Dias Paes", comunicou a necessidade de efetuar um pouso de emergência em Belém, pois nesse período, perdera o fluído hidráulico da aeronave.

 

No momento da aplicação do reverso nas hélices o avião da Panair derrapou para fora da pista, indo parar em uma vala, danificando os trens de pouso. Sem informação sobre vítimas.

 


 

27.09.1961

VARIG

Sud Aviation SE-210 Caravelle III

Prefixo: PP-VJD

 

O avião Caravelle prefixo PP-VJD aproximava-se da cabeceira da pista 10 do aeroporto de Brasília, levando a bordo 63 passageiros e oito tripulantes, quando bateu violentamente contra o solo e incendiou-se. Além do governador Brizola e sua comitiva, três ministros do governo Jango estavam entre os passageiros.

 

Depois de uma forte pancada e um estrondo, o aparelho perdeu o trem de pouso e deslizou de barriga para fora da pista. Quando parou, já estava transformado numa imensa fogueira. Ninguém morreu.

 

Clique AQUI e leia material especial sobre esse acidente.

 


 

06.09.1961

REAL Transportes Aéreos

Douglas C-47A-40-DL (DC-3)

Prefixo: PP-AVL

 

O DC-3 PP-AVL da Real realizando voo visual em condições climáticas adversas, caiu em uma colina a 1.500 metros da cabeceira da pista do Aeroporto de Concórdia, em Santa Catarina. Três membros da tripulação morreram.

 


 

25.08.1961

Aviação Naval Brasileira (Marinha do Brasil)

Grumman TBF Avenger

Prefixo: N****

 

Durante a decolagem do porta-aviões Minas Gerais, o Grumman TBF Avenger pilotado pelo Capitão-de-Mar-e-Guerra Mário Rodrugues da Costa o freio do aparelho falhou e o mesmo caiu no mar. O piloto – com 13 mil horas de voo, sendo 10 mil de instrução - foi socorrido por um helicóptero e saiu totalmente ileso do acidente.

 

O acidente ocorreu entre as ilhas do Pai e Mãe, em Niterói, e as Ilhas Maricá, no Rio de Janeiro, quando a guarnição da embarcação estava sendo adestrada no lidar com as aeronaves.

 

A Aviação Naval Brasileira tinha em sua frota três aeronaves Grumman TBF Avenger, doadas pela Marinha dos Estados Unidos.

 


 

22.07.1961

Particular

Neiva P-56 Paulistinha (CAP 4)

Prefixo: PP-GDT

 

Acidente com Paulistinha CAP 4. Sem mais informações.

  


 

30.06.1961

Aeroclube de Jundiaí

Neiva P-56C Paulistinha

Prefixo: PP***

 

O Paulistinha do Aeroclube de Jundiaí, pilotado por Xisto Lorenzini, que levava a bordo seu mecânico, Gonçalo Luis Lucena, 33 anos, sofreu uma pane, e caiu num matagal próximo ao aeroporto de Jundiaí. O piloto, embora estivesse na parte da frente da aeronave, conseguiu sair por um dos lados, não recebendo ferimentos mais graves.

 


 

19.06.1961

Trans Atlantica Argentina

Lockheed L-1649A Starliner

Prefixo: LV-GLH

 

Durante o pouso no Rio de Janeiro, o avião Lockheed Starliner, de procedência argentina, atingiu o terreno antes do início da pista, perdendo o trem de pouso. O LV-GLH percorreu dois terços da pista antes de parar completamente.

 

A aeronave sofreu danos substanciais na fuselagem, nos flaps, motores e hélices. Não houve vítimas.

 


 

25.03.1961

FAB – Força Aérea Brasileira

Douglas C-47-DL (DC-3)

Prefixo: FAB 2055

 

 

O avião da FAB, que havia decolado no Rio de Janeiro, com 28 pessoas a bordo, se acidentou gravemente durante a aproximação para a aterrissagem no Aeroporto de Natal, no Rio Grande do Norte.

 

O avião caiu a 1,5 km da cabeceira da pista matando 23 de seus ocupantes.

 


 

15.03.1961

Aeronorte - Empresa de Transportes Aéreos do Norte do Brasil

Douglas C-53 (DC-3)

Prefixo: PP-YQS

 

O DC-3 havia decolado da cidade de São Paulo com três tripulantes a bordo. Na aproximação para o pouso em Ponta Grossa, no Paraná, deparou-se com condições meteorológicas adversas, em voo visual.

 

A tripulação, ao invés de alternar para Florianópolis (SC) ou retornar a São Paulo, decidiu prosseguir sob mau tempo, mesmo em voo visual.

 

A aeronave PP-YQS colidiu contra uma colina ao se aproximar da pista 07 do Aeroporto Sant'Ana (PGZ/SSZW), em Ponta Grossa (PR). Os três ocupantes da aeronave morreram.

 


 

14.03.1961

FAB – Força Aérea Brasileira

Douglas C-47A-25-DK (DC-3)

Prefixo: FAB 2066

 

 

O DC-3 da FAB em voo de instrução noturna caiu e incendiou-se às 21:39 hs. entre a Barragem de Paranoá e a localidade da Papuda, próximo ao Palácio da Alvorada. Do aparelho FAB 2066 salvaram-se apenas a cauda e parte das asas. Os cinco tripulantes conseguiam salvar-se.

 


 

10.03.1961

Cruzeiro do Sul

Douglas DC-3-414A

Prefixo: PP-CBU

 

 

O DC-3 PP-CBU da Cruzeiro do Sul estava prestes a levantar voo do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com destino a Campo Grande (MS), quando, depois de ter percorrido a maior parte da pista, teve seus trens de pouso recolhidos, batendo com a fuselagem de encontro à pista. Os motores ficaram bastante avariados e as hélices completamente retorcidas. Não houve vítimas.

 


 

06.03.1961

Iberia

Lockheed L-1049G Super Constellation

Prefixo: EC-AIP

 

O Super Constellation prefixo EC-AIP da Iberia, chamado "Santa Clara", realizando o voo 991 que havia se iniciado em Madri, na Espanha, levava a bordo 31 passageiros e sete tripulantes.

 

O voo 991 da Iberia era um serviço regular de Madrid, na Espanha, para Buenos Aires, na Argentina via São Paulo.

 

Levando a cabo uma aproximação por instrumentos para a pista do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, às 13h37min, já com trem de pouso baixado, subitamente perdeu altura devido a uma rajada de ventos descendentes.

 

O piloto Emanuel Colinges não conseguiu compensar essa queda abrupta da altitude e o avião colidiu fortemente com a cabeceira da pista, onde perdeu seu trem de pouso e pegou fogo.

 

Todos os passageiros e tripulantes conseguiram sair normalmente pelas sete portas de emergência. O aparelho incendiou-se totalmente.

 

Num intervalo de três horas, foi o segundo acidente no Aeroporto de Congonhas, no mesmo dia. As duas pistas do aeroporto ficaram fechadas.

 


 

06.03.1961

Cruzeiro do Sul

Convair CV-240

Prefixo: PP-CFC (?)

 

 

O Convair da Cruzeiro do Sul vindo do Rio de Janeiro pilotado pelo Comandante Rossi foi forçado a fazer pouso na pista suplementar do Aeroporto de Congonhas após danificar o trem de aterrissagem na cabeceira da pista. A pista principal estava interditada devido a um acidente com o avião prefixo EC-AIP da Ibéria.

 

Viajavam no avião cinco tripulantes e 34 passageiros, entre eles a atriz Renata Fronzi e e o locutor de rádio César Ladeira.

 

Esse acidente ocorreu não apenas em razão de correntes de ar descendentes, mas à situação especial do campo de Congonhas, onde a pista é precedida de um barranco e uma pequena vala.

 


 

06.03.1961

REAL Transportes Aéreos

Convair CV-240

Prefixo: PP-***

 

 

O Convair da Real que realizava um voo noturno da Guanabara (Rio de Janeiro) para Brasília transportando 30 passageiros e cinco tripulantes, realizou um pouso de emergência na Base Aérea de Cumbica, em Guarulhos (SP), após um de seus motores entrar em pane.

 

A aterrissagem não causou danos e os passageiros foram alojados em hotéis da cidade para prosseguir a viagem na manhã seguinte.

 

Este site não tem a informação da razão de o avião ter alternado em direção a São Paulo, se por questões operacionais ou por haver escala na cidade.

 


 

04.03.1961

Paraense Transportes Aéreos

Douglas DC-3

Prefixo: PP-PTA

 

 

O avião fretado pela Paraense que transportava cerca de 2.000 quilos de carne, voando sob mau tempo, perdeu altura, colidiu contra uma árvore e caiu, abrindo uma clareira nas matas do município de Abaetetuba, no estado do Pará, explodindo em seguida.

 

Sua tripulação, composta pelo Comandante Santiago, pelo copiloto Mauro e pelo rádio-operador Assunção, pereceu. Os corpos foram encontrados perto do aparelho acidentado completamente irreconhecíveis.

 

Um avião Catalina da FAB, que avistou os destroços no dia seguinte ao acidente, pousou no rio Ajuaí e seus tripulantes, de barco, aproximaram-se do DC-3. Os cadáveres foram então recolhidos e transportados para a cidade de Belém, capital do Pará.

 


 

04.03.1961

C.E. de Campos

Douglas DC-3 (C-47)

Prefixo: PT-BJC

 

O avião DC-3, com prefixo PT-BJC e número de série 19214, se acidentou em local desconhecido. Sem informação sobre ocupantes ou vítimas.

 


 

23.02.1961

Transportes Aéreos Nacional

Douglas C-47B-45-DL (DC-3)

Prefixo: PP-ANI

 

 

Acidente no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Essa Aeronave anteriormente voou pela Linha Aérea Transcontinental Brasileira utilizando o ex-prefixo PP-ATH. Sem mais informações sobre o acidente.

 


 

20.02.1961

Aviação Naval (Marinha do Brasil)

Bell 47J Ranger

Prefixo: N-7005

 

O governador do estado do Rio de Janeiro, Roberto da Silveira e sua comitiva embarcaram no helicóptero Bell 47J às 9:45 hs. nos jardins do Palácio  Rio Negro, em Petrópolis, de onde partiriam em visita a Santo Antonio de Pádua, Campos e outras cidades que sofriam as consequências do transbordamento dos rios Paraíba e Pomba.

 

Ao decolar, o aparelho apresentou defeito enquanto ganhava altura, mas logo em seguida, começou a cair e se chocou com o prédio aos fundos da Casa Militar. Ao impacto, seguiram-se a explosão e o mergulho de encontro ao solo.

 

O marinheiro José Marques de Souza, próximo ao local do acidente, prestou os primeiros socorros. Com riscos, correu para o aparelho, abrindo-lhe a porta. Sofreu queimaduras. O governador, por suas próprias forças, conseguiu sair e afastar-se do aparelho em chamas.

 

Além do governador, foram levados para o Hospital de Santa Tereza com queimaduras e outros ferimentos graves, os outros ocupantes do helicóptero, o jornalista Luis Paulistano, o fotógrafo Elson Reginaldo dos Santos, e o piloto, o Capitão-de-Corveta José Eduardo Braga Ribeiro. Também foram hospitalizados o marinheiro Souza – que prestou o socorro  - e o serviçal do Palácio, Laudelino dos Santos, atingido por fragmento do aparelho.

 

Oito dias depois do acidente, o governador Roberto da Silveira morreu em decorrência das queimaduras e hemorragias.

 


 

26.01.1961

Panair do Brasil

Lockheed L-049 Constellation

Prefixo: PP-PDC

 

 

Ao se aproximar para o pouso, por volta das 11 horas, no Aeroporto da Pampulha, me Belo Horizonte (MG), o piloto do Constellation PP-PDC, batizado "Domingos Dias Prado", Comandante Camargo, conduziu o avião muito baixo e em velocidade acima da recomendada para o pouso perdendo o totalmente o controle da situação.

 

Sob pista molhada, o aparelho quebrou o trem de pouso e pousou de barriga, derrapando e rodando no solo, indo parar em uma área lateral. Os 53 passageiros, entre eles o Sr. Manuel Ferreira Guimarães, presidente da Panair do Brasil, e os seis tripulantes escaparam ilesos.

 

Segundo informações obtidas no “Fórum Contato Radar” sobre o histórico do aparelho, o L-049 c/n 2056 foi entregue a PAA em 19.04.1946 (também reportado como 15.04.1946 como NC88856). Efetuou o primeiro voo transatlântico entre Nova York e Hurn, na Inglaterra, em 23.04.1946. Batizado como "Clipper Paul Jones" em 1947 e, depois, como “Clipper Portugal”, foi posteriormente registrado com o prefixo N88856. Na sequência foi vendido para a Panair em outubro de 1950 e entregue em 31.12.1950.

 

Sofreu alguns incidentes, como quando seu trem de pouso esquerdo retraiu quando dentro estava do hangar, em 19.01.1956. Danificado, foi reparado. Recebeu o nome “Domigos Dias Prado”.

 

Pousou "de barriga" em Recife em 14.02.1959 devido a um problema no trem de pouso dianteiro e foi reparado.

 


1960


 

18.12.1960

VARIG

Curtiss C-46C Commando

Prefixo: PP-VCT

 

 

O voo cargueiro do Curtiss PP-VCT da Varig, com três tripulantes a bordo, veio para pouso na pista 15 (atualmente 17) do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

 

O Curtiss tocou o solo bem depois do ponto ideal. A tripulação não conseguiu parar em tempo a aeronave, que após varar a pista, ficou seriamente danificada, sendo sucateada.

 


 

14.12.1960

NAB – Navegação Aérea Brasileira

Douglas C-53D Skytrooper (DC-3)

Prefixo: PP-NAT

 

 

Uma pane no sistema elétrico obrigou o DC-3 da NAB realizou um pouso forçado numa fazenda na localidade de Água Bonita, entre Porto Nacional e Carolina, no interior do estado do Maranhão.

 

A falha no sistema elétrico impediu, também, o uso do transmissor de bordo, durante a viagem. Após dois dias sem contato com o mundo, os tripulantes conseguiram consertar a aeronave e entraram em comunicação com aviões da FAB que sobrevoavam a região a sua procura.

 

Os passageiros e tripulantes, num total de 13 pessoas, nada sofreram.

 

O PP-NAT, reparado no local, decolou com sua própria tripulação em direção a Carolina.

  


 

07.12.1960

Nacional Transportes Aéreos

Curtiss C-46A-60-CK Commando

Prefixo: PP-AKF

 

 

O C-46 prefixo PP-AFK da Real/Nacional, partiu de São Paulo, com escala em Cuiabá, em Mato Grosso, para efetuar o voo 234, em direção a Manaus, no Amazonas.

 

A aeronave levava cinco tripulantes: o comandante Vilásio Machado Valença, o copiloto Alberto Rocha Machado de Araújo, o rádio-operador Ronald Passos Figueiredo, o comissário Schiff e a aeromoça “Ingrid”, cujo verdadeiro nome era Demi Brauni.

 

Eram 10 os passageiros do avião: Said Abid, Mussa Khalid, Auamad Abdulatif, Ihmaid Ahaad (todos de Bauru), Sônia Smith e Lilie Smith (de São Paulo), Mário Volfsy, Felix Gropp, Abenel Saraiva e Albano Costa.

 

Após falha no motor nº 2, o avião começou a perder altura e o piloto decidiu alijar parte da carga. Como o procedimento não surtiu o efeito desejado e o bimotor continuou caindo, o piloto decidiu realizar um pouso de emergência. 

 

A última comunicação do piloto pelo rádio foi a de que se encontrava a poucos quilômetros da Serra do Cachimbo, e que iria efetuar um pouso de emergência.

 

A aeronave caiu de nariz e pegou fogo, matando todos os seus 15 ocupantes.

 


 

25.10.1960

FAB – Força Aérea Brasileira

Helicóptero (?)

Prefixo: FAB****

 

 

O helicóptero da FAB em voo de pesquisa, levando a bordo três tripulantes, um engenheiro brasileiro e dois cientistas britânicos, caiu próximo a Piraí, no Rio de Janeiro.

 

Apenas o piloto e o engenheiro brasileiro sobreviveram.

 


 

22.09.1960

Paraense Transportes Aéreos

Curtiss C-46A-40-CU Commando

Prefixo: PP-BTF

 

 

Aos 22 minutos da madrugada, logo após a decolagem do Aeroporto Val de Cans, em Belém, no Pará, com destino a São Luís, no Maranhão, o C-46 da Paraense, ao atingir a altitude de 1.800 metros, caiu nas proximidades da Estrada da Prainha, em Belém, e explodiu em chamas.

 

Os sete ocupantes do PP-BTF morreram. Eram eles: comandante Nilton Arantes de Castro (piloto); Renê Aracati de Barros (copiloto); José Rodrigues Monteiro (radiotelegrafista); e os passageiros Wellington Coelho, Eugênio Broto, Elcio Penedo Nuno Vitório e o filho do copiloto, Roberto, de apenas 6 anos de idade.

 


 

21.09.1960

Particular

Monomotor (?)

Prefixo: ****

 

Segundo o jornal ‘Correio da Manhã’, de 22.09.1960, um avião do tipo “teco-teco”’, conduzindo três pessoas, entre elas o juiz de direito Eines Silva, sofreu uma pane caindo ao solo.

 

As notícias ainda adiantam que todos os três ocupantes do aparelho salvaram-se milagrosamente, tendo ficado gravemente feridos.

 

A notícia dá conta que o acidente ocorreu em Papagaios, cidade pertencente ao estado de Minas Gerais. 

 


 

24.08.1960

Paraense Transportes Aéreos

Curtiss C-46A-40-CU Commando

Prefixo: PP-BTJ

 

 

Logo após a decolagem do C-46 do Aeroporto de Porto Velho, em Rondônia, com destino ao Aeroporto de Congonhas, em São, Paulo, o Curtiss C-46 da Paranse caiu no rio Jaru, na cidade de Jaru, também em Rondônia. Três ocupantes do avião morreram no acidente.

 


 

15.08.1960

VASP - Viação Aérea São Paulo

SAAB Scandia 90A-2

Prefixo: PP-SQS

 

 

O Scandia da Vasp decolou do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, interior de São Paulo, em direção ao Aeroporto de Uberlândia, interior de Minas Gerais.

 

Logo após a decolagem começou um incêndio no compartimento de bagagem. A tripulação optou por não utilizar o extintor de incêndio, pois o piloto acreditava que a fumaça iria invadir o convés de voo, reduzindo a já pouca visibilidade causada pela fumaça a bordo.

 

O PP-SQS retornou então para um pouso de emergência em Viracopos. Ao aterrissar na pista 10 do aeroporto, a demora na aplicação dos freios fez com que o avião invadisse em uma área em obras, onde a pista estava sendo reconstruída. Sem vítimas relatadas.

 


 

24.06.1960

REAL Transportes Aéreos

Convair CV-340-62

Prefixo: PP-YRB

 

 

19h15m. Foi a última vez que a aeronave da Real prefixo PP-YRB se comunicou com a torre de controle do Aeroporto Santos Dumont.

 

O avião, modelo Convair CV-340, caiu praticamente de bico na Baía de Guanabara na altura da Ilha dos Ferros, nas proximidades da Ilha de Paquetá.

 

O voo era proveniente de Brasília / Belo Horizonte e deveria aterrissar no Santos Dumont. 54 pessoas morreram no acidente.

 

Clique AQUI e leia material especial sobre esse acidente.

 


 

12.06.1960

Particular

Beech 35 Bonanza

Prefixo: PP-DMV

 

Por volta de meio-dia, a aeronave Beech 35 Bonanza, prefixo PP-DMV, retornava de Porecatu, cidade distante 80 km de Londrina em linha reta, para onde havia levado dois passageiros, que seriam buscados mais tarde, já que o piloto tinha um almoço marcado com seu cunhado no Aeroporto de Londrina.

 

Ao se aproximar para o pouso na pista 12 do Aeroporto de Londrina, já com o trem de pouso baixado, subitamente, a aeronave perdeu sustentação, inclinando o nariz para baixo, entrando em parafuso e caindo.

 

O piloto Valter da Silva Ramos foi encontrado desacordado e, em estado grave, foi levado para a Santa Casa onde veio a falecer.

 

Aparentemente o piloto voava com o tanque esquerdo, que foi encontrado vazio, e não teve tempo de fazer a mudança para o direito, que estava cheio, ocasionando a pane seca.

 

O acidente ocorrido em 12 de junho de 1960 com o táxi-aéreo Bonanza PP-DMV, pilotado por Valter da Silva Ramos (com mais de 10 mil horas de voo), foi o primeiro acidente aéreo fatal ocorrido no Aeroporto de Londrina, no Paraná.

 


 

12.04.1960

VARIG

Douglas C-53 (DC-3)

Prefixo: PP-CDS

 

 

O DC-3 prefixo PP-CDS da Cruzeiro do Sul, arrendado a Varig, operando um voo pelo Rio Grande do Sul, entre Santa Vitória do Palmar e Porto Alegre, com escalas em Jaguarão, Rio Grande e Pelotas, se preparava para decolar e cumprir o último trecho, entre Pelotas e a capital Porto Alegre, levando a bordo 18 passageiros e quatro tripulantes.  

 

Quando iniciou a rolagem pela pista para a decolagem, um dos pneus do avião estourou, fazendo com que o mesmo girasse para a direita. Uma tentativa de correção do trajeto levou a aeronave a uma curva acentuada à esquerda, em direção a outras aeronaves que estavam no aeroporto.

 

Para evitar a colisão, o piloto tentou levantar voo imediatamente, mas o procedimento não deu certo e o DC-3 colidiu com duas outras aeronaves, as de prefixo PT-ABZ e PP-HDJ. O DC-3 PP-CDS caiu e pegou fogo.

 

Morreram no acidente dois tripulantes, o piloto Manfredo Barros e o copiloto Ivo Garcia de Almeida, e oito passageiros.

 


 

27.03.1960

Panair do Brasil

Canadian Vickers PBV-1A Canso A (PBY-5A)

Prefixo: PP-PCY

 

 

O hidroplano PP-PCY se acidentou em Tapuruquara, no estado do Amazonas. A aeronave foi reparada e voltou a voar, se acidentando novamente em 30 de outubro de 1961.

 


 

25.02.1960

 

Colisão aérea no Rio de Janeiro

 

REAL Transportes Aéreos

Douglas C-47A-25-DK (DC-3)

Prefixo: PP-AXD

 

 

Marinha dos EUA

Douglas R6D-1 (DC-6)

Prefixo: 131582

 

O DC-3 prefixo PP-AXD da Real, realizando o voo 751 entre o Aeroporto Bartolomeu Lisandro, em Campos dos Goitacazes, em direção ao Aeroporto Santos Dumont, ambos no Rio de Janeiro, com quatro tripulantes e 22 passageiros, colidiu na aproximação para o pouso com o DC-6 prefixo 131582 da Marinha dos Estados Unidos, que vinha do Aeroporto Ezeiza, em Buenos Aires, na Argentina, com sete tripulantes e 31 passageiros a bordo.

 

No acidente morreram todos os 26 ocupantes do avião PP-AXD e 35 ocupantes do avião da Marinha dos EUA (sete tripulantes e 28 passageiros).

 

Clique AQUI e leia material especial sobre esse acidente.

 


 

26.01.1960

 

Colisão em solo no Aeroporto do Galeão (RJ)

 

Cruzeiro do Sul

Fairchild C-82A-FA Packet

Prefixo: PP-CEM

 

 

ALAS Guaranies

Consolidated P4Y-2 Privateer

Prefixo: ZP-CAD

 

O Fairchild C-82A, prefixo PP-CEM, avião de transporte de carga da Cruzeiro do Sul, colidiu com sua asa contra o P4Y-2 Privateer, ZP-CAD, única aeronave da empresa de carga paraguaia ALAS Guananies, que estava estacionada no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Ambos os aviões ficaram danificados.

 


 

04.01.1960

Transportes Aéreos Salvador

Curtiss C-46A-15-CU Commando

Prefixo: PP-SLJ

 

O C-46 prefixo PP-SLJ ao decolar do Aeroporto de Dianopolis, na época no Estado de Goiás, hoje município pertencente ao estado do Tocantins, em razão da superfície inadequada da pista, o avião colidiu com o nariz contra o solo.

 


 

 

Você tem mais informações sobre estes ou outros acidentes?

Escreva para nós: contato@desastresaereos.net

 


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Fontes: Folha da Manhã, Folha da Noite, Jornal do Brasil, Correio da Manhã,

 livro "Rastro da Bruxa", ASN, BAAA-ACRO, Wikipédia e FAB.

 


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