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ACIDENTES AERONÁUTICOS

OCORRIDOS NO BRASIL EM 1967

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19.12.1967

FAB – Força Aérea Brasileira

Fokker S.11 (T-21)

Prefixo: FAB 0706

 

 

Acidente com avião da FAB. Sem mais informações.

 


 

08.12.1967

FAB – Força Aérea Brasileira

Vickers C.90 Viscount (742D)

Prefixo: FAB 2100 (90-2-100)

 

 

Acidente com avião presidencial

 

O avião Viscount da FAB decolou do Aeroporto de Brasília (DF) com O Marechal Costa e Silva e mais 18 pessoas a bordo.

 

Durante o pouso no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, às 10h40min, quando se aproximava da cabeceira direita, junto ao mar, o avião bateu com a roda dianteira numa pedra enorme, onde se lia a inscrição NDR.

 

Junto com seu copiloto, o Capitão Ariel se esforçou para manter a aeronave na posição correta. Tentou levantar voo e, novamente, o avião bateu numa outra pedra, localizada a uns 10 metros da primeira. Em seguida, vieram os solavancos e, num movimento brusco, a roda dianteira se desprendeu, sem se soltar totalmente. O avião deu uma guinada para a direita, arrastando a asa no solo e provocando um princípio de incêndio.

 

Não houve gritos, nem pânico. Os passageiros continuaram como estavam. Apenas os encarregados da segurança estavam tensos e alertas, voltados para o Presidente, que esperava apenas que os motores silenciassem.

 

A equipe de Bombeiros da 3ª Zona Aérea logo debelou o princípio de incêndio. Nenhum dos ocupantes sofreu qualquer tipo de ferimento e saíram tranquilamente do avião.

 

Além do Presidente da República, estavam a bordo o Chefe do SNI, General Garrastazu Médici e o Chefe da Casa Militar, General Portela, entre outros membros da comitiva.

 

Membros da comitiva que estavam na aeronave (segundo o Jornal do Brasil):

 

 

 

 

 

Jornal do Brasil, 09.12.1967

 

Correio da Manhã, 09.12.1967

 

Folha de S.Paulo, 09.12.1967

 

Leia mais sobre o acidente com o avião presidencial nos jornais na época:

AQUI e AQUI.

 


 

03.11.1967

Sadia Transportes Aéreos

Handley Page HPR-7 Herald 214

Prefixo: PP-SDJ


 

Na manhã daquela sexta-feira, o Dart Herald matrícula PP-SDJ da Sadia (foto acima)decolou de São Paulo (Congonhas) para Curitiba (Afonso Pena) com cinco tripulantes e vinte passageiros. O voo teria a duração de uma hora e percorreria a V-3 a 13 mil pés de altitude. Inicialmente a viagem transcorreu em condições visuais (VMC), porém a partir de Paranaguá o voo passou a se desenvolver em condições instrumentos (IMC) sob os efeitos de forte turbulência.

 

Nove minutos após o bloqueio do radiofarol (NDB) Paranaguá, o piloto informou que passava a relativa trinta de Bacacheri, ocasião em que foi autorizado pelo APP a descer para cinco mil pés na proa de Curitiba. Dois minutos depois, informou no bloqueio de Curitiba, iniciando o procedimento de descida por instrumentos para pouso na pista 33.

 

O bimotor começou a descer em curva pela direita para a perna de afastamento da órbita. Dezessete segundos mais tarde, com trem de pouso e flaps estendidos, colidiu com terreno relativamente plano na Serra da Graciosa, situado a 4.635 pés de altitude, nas imediações de uma represa, localizada na vertente leste do Marumbi e nas cercanias do ponto definido pela relativa trinta de Bacacheri, a 25 km do Aeroporto Afonso Pena.

 

Das vinte e cinco pessoas a bordo, vinte e uma faleceram no local do acidente, sobrevivendo apenas o radiotelegrafista, um dos comissários e dois passageiros. Devido às condições meteorológicas desfavoráveis da área, a equipe de resgate somente conseguiu atingir os destroços na manhã do dia seguinte.

 

 

Alguns ocupantes conseguiram escapar ao choque inicial, mas devido à remota localização do acidente, de difícil acesso, morreram antes da chegada das equipes de resgate na manhã seguinte.

 

Naquela trágica manhã de sexta-feira, o PP-SDJ estava sob a responsabilidade do comandante João Luís Sá Freire de Faria, 40 anos, coronel-aviador da reserva da FAB, que possuía mais de 20 mil horas de voo e ingressara na Sadia em 1961, depois de passar pelo Lóide Aéreo.

 

Sua tripulação era constituída pelo copiloto Ivan Joaquim da Costa (de 35 anos e 11 mil horas de voo), radiotelegrafista Leildo Cardoso (sobrevivente) e comissários Roberto Monteiro Fonseca (sobrevivente) e Simão Jorge Dib. Sílvia Tavares viajava a Curitiba para assistir ao casamento de um parente.

 

Resgatada no dia seguinte com grave fratura na bacia, ela perguntava insistentemente pelo marido e pelos dois filhos menores. Mais tarde, no hospital, ficou sabendo haver sido a única sobrevivente da família.

 

A comissão investigadora concluiu que o fator determinante do acidente foi “erro do piloto, caracterizado por procedimento inadequado em voo por instrumentos”.

 

Como fatores contribuintes, foram arrolados: "A falta (na empresa) de um programa dinâmico de prevenção de acidentes, a ausência de confirmação do bloqueio do NDB Curitiba, a incorreção da posição relativa ao NDB Bacacheri, a não utilização do equipamento VOR, a execução de todas as fases da descida e a interceptação da perna de afastamento da órbita sem confirmação da posição e a possível indicação momentânea de bloqueio falso."

 

Embora não sendo considerado fator contribuinte, o vento a cinco mil pés de altitude soprava de 270 graus com 40 nós de intensidade. Como o PPSDJ voava de Paranaguá para Curitiba no rumo magnético de 283 graus, com aproximadamente 185 nós de velocidade indicada, um vento de tal direção e intensidade reduziria a velocidade em relação ao solo (ground speed) para 145 nós – valor 22% inferior à velocidade indicada. Assim, o tempo de voo entre Paranaguá e a relativa trinta de Bacacheri, e entre esta e o NDB Curitiba, deve ter sido bem maior que o de costume. Portanto, é possível que o vento tenha sido um fator, se não contribuinte pelo menos presente no acidente. A presunção equivocada do piloto de estar no bloqueio de Curitiba pode ter sido induzida pelo tempo dilatado de voo entre Paranaguá e Curitiba, bem superior àquele com o qual estava acostumado.

 

Quando um avião passa sobre a antena do transmissor do radiofarol (bloqueio), o ponteiro do ADF, que antes apontava para frente, faz um giro de 180 graus e passa a indicar a cauda, sinalizando que a antena ficou para trás. Para confirmar o bloqueio, o piloto mantém a proa durante um pequeno intervalo de tempo e verifica se o ponteiro permanece indicando a cauda ou volta a girar, o que indicaria um bloqueio falso. Além disso, o piloto aumenta o volume de áudio do ADF para ouvir a identificação da estação, continuamente transmitida em código Morse para indicar que o radiofarol está no ar e disponível. Quando em manutenção, o NDB permanece ativo, porém sem emitir o sinal identificador. A confirmação do bloqueio é importante na medida em que um erro de sintonia, interferência de estação mais potente ou falta momentânea de energia elétrica no transmissor pode levar o ponteiro do ADF a se deslocar para a cauda, gerando um bloqueio falso, iludindo o piloto quanto à verdadeira posição geográfica do avião.

 

Convencido de estar sobre o NDB Curitiba, e talvez pressionado pela turbulência incômoda, o piloto iniciou o procedimento de descida sem confirmá-lo, ação que tornou o acidente praticamente irreversível. É possível que a interferência de outra estação, ou mesmo uma falha momentânea de energia nos radiofaróis Bacacheri ou Curitiba, possa ter gerado indicação falsa da relativa trinta de Bacacheri. Casos semelhantes ocorriam com relativa frequência porque os ADF não possuíam, como ainda hoje não possuem, bandeira indicativa de falha de sinal. Além disso, o voo se desenvolvia sob uma forte turbulência, o que dificultava a leitura dos instrumentos de bordo.

 

Clique AQUI e leia um relato completo de Julio Fiori, no site altomontanha.com

 

 

Destroços da turbina do PP-SDJ, encontrados no Morro do Carvalho - Foto: Jurandir C. Marumbinista

 

Folha de S.Paulo, 04.11.1967

 

 

 

Jornal do Brasil, 04.11.1967

 

 

Jornal do Brasil, 06.11.1967

 

 

Jornal do Brasil, 07.11.1967

 

Com informações do livro "O Rastro da Bruxa", de Carlos Ari César Germano da SIlva

 


 

14.10.1967

VARIG

Douglas C-47B-45-DK (DC-3)

Prefixo: PP-VBH

 

Acidente com DC-3 da Varig em São Paulo, SP. Sem mais informações.

 


 

14.10.1967

Vários modelos de aeronave

 

Incêndio no Campo de Marte

 

Um incêndio num dos hangares do Aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, causou a destruição de pelo menos 26 aeronaves que estavam sendo preparadas para a festa aviatória a ser realizada em comemoração a Semana da Asa.

 

 

Folha de S.Paulo, 15.10.1967

 


 

03.09.1967

FAB – Força Aérea Brasileira

Douglas C-47A (DC-3)

Prefixo: FAB 2034

 

 

Acidente com avião da FAB. Sem mais informações.

 


 

20.07.1967

FAB – Força Aérea Brasileira

North-American T-6

Prefixo: FAB****

 

 

O avião de instrução da FAB caiu às 10 da manhã num terreno pertencente a Escola de Aeronáutica, em Pirassununga, no interior de São Paulo, matando seu único ocupante, o piloto segundo-tenente aviador Marcelo Soares Pereira Moreira.

 

Segundo testemunhas, o avião entrou em "parafuso" e espatifou-se contra o solo. informações.

 


 

18.07.1967

 

A colisão aérea que matou o ex-presidente Castello Branco

 

Governo do Estado do Ceará

Piper PA-23 Aztec

Prefixo: PP-ETT

 

FAB – Força Aérea Brasileira

Lockheed TF-33A

Prefixo: FAB 4325

 

 

Após visitar a escritora Rachel de Queiroz em seu sítio na região de Quixadá, o Marechal Castelo Branco embarcou, junto com sua comitiva, no Piper Aztec, prefixo PP-ETT, do governo cearense. A aeronave era comandada pelo comandante Celso Tinoco Chagas tendo como copiloto seu filho, Emílio Celso Chagas.

 

A aeronave do Governo do Estado do Ceará decolou às 9 horas de Quixadá, com destino a Base Aérea de Fortaleza, levando além dos dois pilotos e o ex-Presidente da República, mais três ocupantes a bordo.

 

Ao mesmo tempo em Fortaleza, decolaram quatro jatos Lockheed T-33, comandados pelo Tenente Areal. Essa esquadrilha tinha como objetivo realizar um voo de treinamento rotineiro.

 

Quando se aproximava da capital do Ceará, o Piper Aztec colidiu, às 9h52min com o Lockheed TF-33A, prefixo 4325 da FAB, pilotado pelo aspirante Alfredo Malan d'Dagrogne, a 1.500 pés, (450 metros) de altitude, sobre o bairro de Mondubim, em Fortaleza.

 

A colisão arrancou um dos tanques de combustível suplementares do T-33 que, severamente avariado, realizou um pouso de emergência na Base Aérea.

 

Já o Piper PP-ETT perdeu seu estabilizador e - fendido ao meio - caiu numa área descampada nas proximidades da Base Aérea, ficando atravessado por um árvore numa região de bastante vegetação.

 

O copiloto Emilio Chagas lembra-se nitidamente da agonia e pânico antes do impacto com o solo. “O marechal gritou para meu pai: comandante, pelo amor de Deus, faça alguma coisa”.

 

A queda levaria cinco dos seis passageiros do Piper ao óbito, tendo sobrevivido apenas o copiloto. 

 

Morreram o ex-presidente brasileiro Humberto Castello Branco (69), seu irmão, Cândido Castelo Branco, o Major do Exército Manuel Nepomuceno Assis, a jornalista e escritora Alba Frota e o piloto Francisco Celso Tinoco Chagas (que morreu posteriormente, no hospital).

 

Apenas o copiloto, Emílio Tinoco Chagas, filho do piloto, sobreviveu.

 

Os corpos foram resgatados com muita dificuldade pelo 23º Batalhão de Caçadores do Exército.

 

O piloto do T-33 da FAB, aspirante Malan, filho do General Souto Malan, Diretor de Engenharia do Exército e muito amigo do Marechal Castelo Branco, conseguiu realizar um pouso de emergência na Base Aérea de em Fortaleza e foi conduzido a um hospital militar.

Consequências

A morte de Castelo Branco causou comoção em parte da população e nos círculos militares. O presidente Costa e Silva foi informado sobre o acidente pelo ministro Rondon Pacheco às 14h45min, tendo decretado 8 dias de luto nacional.

Pouco tempo depois, foi iniciado um inquérito militar para investigar as causas do acidente. Por conta de o inquérito ter sido conduzido numa das fases mais duras do regime militar, poucas informações foram divulgadas para a imprensa na época.

Posteriormente, foi divulgado que o acidente fora atribuído ao piloto do Piper, que teria invadido inadvertidamente uma área restrita ao treinamento dos pilotos do 1º/4º Grupo de aviação.

Ao mesmo tempo, um inquérito sigiloso foi aberto pelo Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, tendo sido apresentado ao Presidente da República em novembro de 1967. A existência desse inquérito seria descoberta apenas 39 anos depois.

Controvérsias

O inquérito oficial seria marcado por contradições em relação aos dados colhidos pela equipe de investigação. Os pontos mais controversos foram:

- Tipo de colisão: segundo o relatório oficial, a asa do T-33 arrancou a cauda do Piper. Porém, as fotos tiradas pela equipe de investigação mostravam que apenas o leme da aeronave fora arrancado;

- Danos: a aeronave teria sido parcialmente incendiada. No entanto, as fotos e testemunhos demonstram que não houve incêndio a bordo. Durante o resgate dos corpos, a aeronave foi destruída à golpes de machado, prejudicando as investigações.

 

 

Imagens: Revista IstoÉ

Durante algum tempo, foi especulado por alguns historiadores e setores da mídia que a morte do marechal fora um atentado, por conta do seu suposto envolvimento em um movimento, liderado pelo senador Daniel Krieger, que era contrário ao endurecimento do regime militar. Essa versão ganharia força pelo fato do tanque de combustível suplementar do T-33, que colidiu com o estabilizador do Piper, estar vazio. Porém os adeptos dessa teoria nunca conseguiram explicar o porquê do Piper ter invadido uma área restrita de treinamento da FAB.

Em 1991, Rachel de Queiróz contaria que Castelo Branco ordenara ao piloto sobrevoar uma linha de transmissão construída em sua gestão para que apreciasse uma de suas obras. Apesar da oposição do piloto, a mudança da rota foi efetuada, de forma que o Piper invadiria a área de treinamento da FAB, assumindo o risco de colisão com os jatos de treinamento.


Clique AQUI e leia s matéria da Revista IstoÉ: "A segunda morte de Castello Branco".

Clique AQUI e leia a matéria: "O estranho acidente que matou o Marechal Castello Branco."


 

O Aztec PP-ETT parcialmente restaurado e sem a deriva, preservado em Fortaleza

Foto: culturaaeronautica.blogspot.com.br

 

O FAB 4325 também foi restaurado e preservado - Foto: Escuta Aérea Fortaleza

 


 

Folha de S.Paulo, 20.07.1967

 

 

 

Jornal do Brasil, 20.07.1967

 


 

22.06.1967

FAB – Força Aérea Brasileira

Lockheed T-33A Thunderbird

Prefixo: FAB****

 

 

Dez pessoas em terra e o piloto Aspirante João de Paula Andrade Carvalho, morreram quando um avião a jato da FAB caiu sobre algumas casas no bairro Montese, em Fortaleza, no Ceará.

 

Outras 35 pessoas em solo ficaram feridas, algumas gravemente, e foram levadas para hospitais locais.

 

Ficaram destruídas seis casas e uma escola.

 

O piloto tinha apenas 23 anos e estava tirando o curso de jatos em Fortaleza. Sua formatura seria em dezembro.

 

No momento do desastre, às 17 horas, o piloto preparava-se para pousar o T-33, avião de treinamento pertencente ao I Esquadrão do IV Grupo de Aviação, que na queda quase destruiu um pequeno circo em montagem.

 

Jornal do Brasil, 23.06.1967

 

Jornal do Brasil, 24.06.1967

 


 

15.06.1967

FAB – Força Aérea Brasileira

Douglas C-47B-45-DK (DC-3)

Prefixo: FAB 2068

 

 

O DC-3 da FAB decolou do Aeroporto de Jacareacanga, com destino a Base Aérea de Cachimbo, em Novo Progresso, ambas cidades do estado do Pará.

 

O avião militar, em rota para seu destino, se acidentou em meio a selva, em Coari, no Amazonas, matando 20 pessoas das 25 pessoas que estavam a bordo.

 

Os destroços da aeronave só foram localizados no dia 26 de junho, após intensas buscas na selva amazônica.

 

Jornal do Brasil, 17.06.1967

 

Jornal do Brasil, 26.06.1967

 

Jornal do Brasil, 27.06.1967

 

Jornal do Brasil, 28.06.1967

 

Editorial do Jornal do Brasil, 28.06.1967

 

 

Jornal do Brasil, 29.06.1967

 

Jornal do Brasil, 01.07.1967

 


 

01.03.1967

Sadia Transportes Aéreos

Douglas C-47A-20-DK (DC-3)

Prefixo: PP-ASS

 

O DC-3 PP-ASS da Sadia, se acidentou durante um pouso forçado no Aeroporto de Caravelas (CRQ/SBCV), na Bahia. A aeronave ultrapassou os limites da pista.

 

O avião realizava um voo teste com três tripulantes após passar por uma manutenção. Ninguém se feriu.

 


 

Você tem mais informações sobre estes ou outros acidentes?

Escreva para nós: contato@desastresaereos.net

 


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Fontes: Folha da Manhã, Folha da Noite, Jornal do Brasil,

Correio da Manhã, ASN, BAAA-ACRO, Wikipédia e FAB.

Edição de texto e imagem: Jorge Tadeu da Silva


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