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19.12.1949

Aerovias Brasil

Douglas DC-3 (C-47A-30-DK Dakota III)

Prefixo: PP-AXG

O avião, nomeado "Amazonas", decolou do Aeroporto Goiabeiras (VIX/SBVT), em Vitória, no Espírito Santo, levando três tripulantes e três passageiros para um vôo de treinamento. O DC-3 deixou de funcionar possivelmente sobre o mar. Os seis ocupantes desapareceram junto com o avião.

 


 

12.12.1949

REAL Aerovias

Douglas DC-3

(C-47-DL)

Prefixo: PP-YPM

Na manhã de 12 de dezembro de 1949, o DC-3 PP-YPM, decolou do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com detino a Jacarezinho e Londrina, no Paraná. Depois de algum tempo, os dos ADF (Automatic Direction Finder), equipamento essencial de radio navegação da época, deixaram de funcionar, inviabilizando o voo por instrumentos (IFR). Em razão do imprevisto, o Comandante Carlos Alberto Pires Rocha, de apenas 23 anos, decidiu retornar a São Paulo, sede da empresa  sua maior base de manutenção.

No entanto, ao sobrevoar Itapetininga, pousou no Aeródromo local e entrou em contato com o setor de operações da REAL, recebendo orientações para prosseguir em voo visual até Jacarezinho, o que implicava em voar baixo, sob a camada de nuvens.

Seguindo a orientação da empresa, o Comandante Rocha decolou de Itapetininga e manteve o avião sob a camada de nuvens até as proximidades de Jacarezinho, quando as condições meteorológicas deterioraram-se. Bloqueado pelo mau tempo, decidiu alternar para Ribeirão Claro.

Voando baixo, com visibilidade reduzida pela forte chuva, no início da tarde daquele 01 de dezembro de 1949, O DC-3 da Real Aerovias, acidentou-se ao colidir com uma colina, a Serra dos Ruvina, em Ribeirão Claro, no Paraná, desintegrando-se.

É sabido que o jovem comandante, Carlos Alberto Pires da Rocha, com apenas 23 anos de idade, foi forçado a realizar o voo mesmo com as condições desfavoráveis. A bordo estavam quatro tripulantes e dezesseis passageiros. Sobreviveram apenas dois dos passageiros.

Fonte: livro 'O Rastro da Bruxa', de Carlos Ari César Germano da Silva

Serra dos Ruvina, local da colisão do DC-3 - Foto: Panoramio

 

 

30.09.1949

TABA -Cia. de Transportes Aéreos Bandeirantes

Consolidated PBY-5A Catalina

Prefixo: PP-BLB

O avião tipo Catalina, prefixo PP-BLB, da TABA (antiga Transportes Aéreos da Bacia Amazônica), que partiu do Rio de Janeiro, no dia 30/9/49, com destino a Porto Alegre, ao amerrissar no porto da Cidade de Iguape, no Estado de São Paulo, bateu num banco de areia, partindo-se ao meio e submergindo nas águas do rio que ali desemboca. Pilotava o aparelho o próprio diretor da empresa, Comandante Carl Heinz Eberius, que levava como co-piloto Eduardo Dohle, como telegrafista José Couto e como mecânico, Paulo Cesar Niemeir. Os quatro faleceram no local.

O Catalina PP-BLB, a aeronave envolvida no acidente

 


 

30.09.1949

TABA -Cia. de Transportes Aéreos Bandeirantes

Douglas DC-3

Prefixo: PP-BLC

O DC-3 Douglas, prefixo PP-BLC se acidentou em 30 de setembro de 1949, ao pousar em Iguape (SP), quando foi prestar socorro aos sobreviventes do acidente envolvendo a aeronave Consolidated PBY-5A Catalina, prefixo PP-BLB da mesma empresa (acidente descrito acima).

Após ser recuperado, o Douglas DC-3, da TABA, foi vendido à empresa REAL Transportes Aéreos, onde passou a operar sob o prefixo PP-YPX, vindo a se acidentar em 17 de setembro de 1951.

Histórico da aeronave:

42-32928 - Força Aérea dos Estados Unidos (USAF)

PP-AZA - Empresa Aerovianca Atlantica (ATDB)

PP-BLC - Transportes Aéreos Bandeirantes (TABA)

PP-YPX - REAL Transportes Aéreos

 


 

01.09.1949

FAB – Força Aérea Brasileira

Grumman UC4F-2 Widgeon (G-44)

Prefixo: FAB2674

 

 

Acidentado em Belém, PA. Sem mais informações.

 


 

??.09.1949

VARIG

Junkers A50 ce

Prefixo: PP-VAI (P-BAAI) / (PP-REL)

Acidente com o avião conhecido como VARIG 'Minuano' Pena. A data precisa do acidente é desconhecida.

Em 1931, a Varig adquiriu dois monomotores Junkers A-50. O primeiro deles recebeu o prefixo P-BAAE e o segundo, P-BAAI, mais tarde PP-VAI, que recebeu os nomes de Bagé e Minuano e ainda foi utilizado como avião-escola na VARIG Aéreo Esporte até 1944.

Você tem mais informações sobre este ou outros acidentes?

Escreva para nós: contato@desastresaereos.net

 


 

03.08.1949

Linhas Aéreas Brasileiras

Douglas DC-3 (C-47A-45-DL)

Prefixo: PP-AJB

As hélices dos motores no. 1 e no. 2 desprenderam-se durante o vôo. O avião fez um pouso forçado próximo de Joinville, SC.


 

02.08.1949

VARIG

Curtiss C-46D-10-CU

Prefixo: PP-VBI

O Curtiss C-46, PP-VBI, partiu de São Paulo às 11:23 hs. com destino a Porto Alegre. Uns 20 minutos antes da chegada, foi notado fogo no compartimento de carga 'G'.

O piloto executou uma descida de emergência enquanto a tripulação tentava, em vão, extinguir o fogo. O piloto e o co-piloto não conseguiam ver seus instrumentos devido a fumaça espessa na cabine. Para conseguir enxergar, tinham que manter suas cabeças fora da janela do avião para conseguir realizar uma aterrissagem de emergência em terreno montanhoso.

Os passageiros aglomeraram-se em pânico na extremidade dianteira do avião numa tentativa de escapar do fogo. Isso causou uma mudança perigosa e repentina no centro de gravidade do avião. O Curtiss C-46 balançou violentamente durante a aterrissagem em piso ruim, na Província de São Francisco de Paula, Jaquirana, RS.

A bordo estavam seis tripulantes e trinta passageiros. Faleceram quatro passageiros e um tripulante, o comissário João Motta Ferreira.

Causa provável

O fogo no compartimento de carga 'G' do avião não foi determinado pela investigação com o causa do acidente, que supôs que diversos fatores contribuintes podem ter existido, como a ignição do material inflamável contida no compartimento de carga ou com os passageiros ou uma ponta de cigarro acesa que caiu no compartimento de carga através de um furo aberto no assoalho da aeronave ou um furo de rebite (considerou uma possibilidade muito remota).

O relatório indica que diversos passageiros, possivelmente estudantes, traziam potes com petróleo da Bahia, podem ter contribuído para a ocorrência do acidente.

 

 


 

06.06.1949

FAB - Força Aérea Brasileira

Correio Aéreo Nacional

Douglas C-47

Prefixo: FAB-2023

A aeronave Douglas C-47, prefixo FAB 2023, foi fabricado para a Segunda Guerra Mundial, para a Força Aérea do Exército dos Estados Unidos da América. O avião foi vendido para a FAB, e era usado a serviço do Correio Aéreo Nacional.

No dia 6 de junho de 1949, O Douglas C-47, prefixo 2023, conduzido pelo comandante, 1o tenente aviador Carlos Augusto de Freitas Lima, e pelo o copiloto, 1o tenente aviador Miguel Sampaio, decolou do Rio de Janeiro às 7h14, com destino a São Paulo. Nesta primeira etapa, estavam a bordo seis tripulantes e 18 passageiros.

A aeronave chegou a São Paulo para sua primeira escala às 8h50. Na capital paulista houve o embarque de mais um passageiro.

Em seguida, a aeronave levantou voo com destino a Curitiba, a segunda escala, onde embarcou outro passageiro, e partiu para Florianópolis.

A aeronave aterrissou em seguida no aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis, às 13h30, onde embarcaram mais dois passageiros. De Florianópolis iria para o aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre.

O avião levantou voo do Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis (FLN/SBFL) às 13h50, levando a bordo 28 pessoas das quais 19 eram militares das três Forças Armadas — Força Aérea Brasileira, Exército Brasileiro e Marinha do Brasil (um cabo do Corpo de Fuzileiros Navais). Dos 19 militares a bordo, 5 eram oficiais (primeiros e segundos-tenentes), 2 eram aspirantes a oficiais do Exército e 9 eram sargentos. Havia também um taifeiro de 2ª Classe (T2) e um ex-soldado de segunda classe (S2), ambos do efetivo da FAB. Para completar, havia nove civis: três homens, quatro mulheres (comenta-se que Elizabete Fontoura, 19 anos, estava grávida) e duas crianças do sexo feminino — Lenora de 3 anos, e Maria Regina, de 2 anos, 8 meses e 12 dias.

De acordo com o Boletim Metereológico da época, as condições eram bem adversas. Mesmo assim, o avião decolou e seguiu seu destino, como sempre fazia. Às 14h00 o comandante da aeronave, 1º tenente aviador Carlos Augusto de Freitas Lima, comunicou à torre de controle que teria de navegar por instrumentos devido as más condições do tempo. Esse foi o último contato com os controladores de voo de Florianópolis.

Minutos depois, o avião se chocaria com o morro Cambirela, ponto culminante da cidade de Palhoça, cidade litorânea da região metropolitana de Florianópolis, em Santa Catarina, e que, a partir deste evento trágico, passaria para a história do Brasil e do mundo como o local do maior desastre aéreo do Brasil até então.

VEJA O RELATO COMPLETO DESTE ACIDENTE, COM MAIS INFORMAÇÕES, FOTOS E VÍDEOS, CLICANDO AQUI.

Com a colaboração de Silvio Adriani Cardoso,

autor do livro “O Último Voo do C-47 2023

 


 

05.05.1949

O. Steiner

Curtiss C-46A-5-CK

Prefixo: PP-DKF

Acidente próximo ao município de Tupaciguara, MG. Sem mais informações.

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20.04.1949

TCA - Transportes Carga Aérea

Douglas DC-3 (C-47A-90-DL)

Prefixo: PP-ASB

O DC-47 vinha do Rio de Janeiro. A aproximação ao aeroporto de Porto Nacional (PNB/SBPN), em Tocantins, foi abandonada e o piloto aplicou o potência cheia nos motores. O motor nº. 1 falhou e o controle foi perdido. O C-47 golpeou em direção ao solo, fazendo com que a engrenagem principal esquerda fosse cortada fora. O avião foi destruído pelo fogo. Sem mortes.

Causa provável

 

Falha de motor no sistema hidráulico e outras causas tiveram apuração prejudicada devido à destruição do avião pelo fogo.

 


 

29.03.1949

Aerovias Brasil

Douglas DC-2-243

Prefixo: PP-MGA

Acidente com o avião DC-2 em Belo Horizonte, MG.


 

01.03.1949

Força Aérea dos Estados Unidos (USAAF)             

Fairchild C-82A Packet

Prefixo: 44-23035

 

 

Acidentado na costa do Pará após pane seca de combustível. A aeronave ficou sem condições de pouso devido ao mau tempo. Sem vítimas.

 


 

11.01.1949

SAVAG - Sociedade Anônima Viação Aérea Gaúcha

Lockheed 18 Lodestar

Prefixo: PP-SAC

 

Na decolagem de Pelotas, no Rio Grande do Sul, a aeronave batizada “Cidade de Bagé”, caiu logo após levantar voo, provavelmente por falha dos motores devido à contaminação do combustível. Os oito ocupantes morreram.

A SAVAG foi uma empresa aérea do Rio Grande do Sul fundada em 1946 e desativada em 1966. Em 1953, o Aeroporto de Bagé passou a se chamar Aeroporto Internacional Comandande Kraemer, em homenagem ao fundador da empresa.


 

05.01.1949

BSAA - British South America Airways

Avro 685 York I

Prefixo: G-AHEX

Acidente em Caravelas, na Bahia deixa três mortos. Uma falha do pneu ocorreu na decolagem. A decolagem continuou e uma inspeção visual foi realizada ao atingir a altitude de cruzeiro. Nada incomum foi notado. Após 3,5 horas de vôo o motor do nº 3 falhou e um iniciou-se um incêndio no mesmo.

A tripulação começou imediatamente uma descida em espiral para tentar um pouso de emergência. O avião York, descontrolado, deixou de funcionar e aterrissou perto de Caravelas, na Bahia.

Causa provável

Fogo a bordo do o avião em vôo. A causa secundária seria o estouro de um pneu da roda à estibordo, tendo por resultado os danos à estrutura e à instalação do sistema de óleo e que ocorreu ao decolar. O estouro do pneu destruiu os suportes do equipamento hidráulico, que eram presos no nacele do motor, causando danos à instalação do sistema de óleo,  de modo que o óleo foi lançado para fora tendo por resultado os danos adicionais ao sistema da hélice. Devido à falta de óleo, causada pelo escoamento, as hastes de conexão foram rasgadas para fora, contribuindo para um aumento excessivo na velocidade. Dessa maneira a hélice descontrolada e alta velocidade resultante fizeram com que o motor quebrasse a seguir, permitindo o aumento do fogo, cuja a intensidade foi agravada pela grande quantidade de óleo em volta do nacele do motor nº 3.  


 

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Fontes: ASN, BAAA-ACRO, USAAF, Wikipédia, Folha da Manhã e Jornal do Brasil

Edição de texto e imagem: Jorge Tadeu da Silva


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