TRAGÉDIA NO VOO 402 DA TAM
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ÍNDICE

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Os 24 segundos

do voo 402

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O caos em solo

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Gráficos, mapas e imagens relacionados ao acidente

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As Vítimas

 

Fotos da tragédia

 

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Personagens da tragédia

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O Fokker 100 e os dados

do avião e do voo

A caixa-preta

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O Relatório Final

(síntese)

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Meu depoimento

sobre o acidente

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Notícias da época do acidente comentadas

.A questão das

indenizações

.Vídeos sobre

o Acidente

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Opinião e Análise

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Outras matérias

importantes

Fontes de Pesquisa

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O Fokker 100 PT-MRK e os dados do voo

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Dados da aeronave envolvida no acidente e informações sobre o voo

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Aeronave: Fokker 100 (F.28 MK 0100)

Empresa aérea: TAM Linhas Aéreas

Prefixo: PT-MRK

Número de série: 11440

Primeiro voo: 08/02/1993 (3 anos e 9 meses de uso)

Motores: 2 Rolls-Royce Tay 620-15

Tripulação: 6

Passageiros: 90

Total de ocupantes: 96

Voo: KK402

Natureza do voo: Voo de Transporte Internacional de Passageiros

Local de Partida: Aeroporto de Congonhas (CGH/SBSP), São Paulo, SP, Brasil

Local de Destino: Aeroporto Santos Dumont (SDU/SBRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil

 

Local do Acidente: bairro do Jabaquara, São Paulo, SP (a 2 km Aeroporto de Congonhas)

Fase de voo: subida inicial (ICL)

Danos na aeronave: perda total

Fatalidades/Tripulação: 6

Fatalidades/Passageiros: 90

Fatalidades/Em solo: 3

 

Por: ASN / Jorge Tadeu da Silva - Foto: Remi Dallot (Airliners.net) 


 

O voo 402

 

O voo 402 da TAM não fazia parte do pool da Ponte Aérea Rio-São Paulo, tratava-se de um serviço separado que ligava os aeroportos centrais das duas maiores capitais brasileiras.

 

Origem:

SÃO PAULO (Congonhas) - SP

Destino:

RIO DE JANEIRO (Santos Dumont) - RJ

 

Nº Vôo

Saída

Chegada

Nº Escalas

Frequência

KK402

8.20

9.05

0

Seg Ter Qua Qui Sex

 

No dia 05.11.1996, o voo 402 foi alterado para voo 506 pelo DAC (Departamento de Aviação Civil), segundo a TAM, a pedido dos passageiros.

 


 

.Fokker 100

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O Fokker 100 (modelo F.28 MK 0100, tipo ICAO F100) é um avião comercial bimotor de grande porte, projetado e construído pela fabricante holandesa Fokker para atender pedidos de companhias aéreas que atuam no mercado de transporte aéreo doméstico e regional.

 

Com design baseado no antecessor Fokker F28, foi lançado em 1983 juntamente com o turboélice Fokker 50. O primeiro voo ocorreu em 1986.

 

No Brasil, a Avianca rebatizou a aeronave com o designador MK-28. Foi a maior aeronave construída pela Fokker.

 

Em relação ao Fokker F28, as principais mudanças estão na fuselagem bem mais alongada, que acomoda cerca de 108 passageiros com razoável conforto, a aviônica sofisticada e a econômica motorização Rolls-Royce Tay 650, com reduzido nível de ruído, dentro do limite Stage III, e com cerca de 15.000 libras de potência individual para a decolagem.

 

A boa combinação de asas retas e motores turbofan potentes e econômicos resultou numa aeronave ideal para operar em aeroportos com pistas de médio tamanho, e deu o conforto e a velocidade de um avião a jato aos passageiros da aviação regional. Em função disso, o Fokker 100 é considerado um sucesso de vendas da companhia holandesa.

 

Design e Desenvolvimento

 

O desenho do Fokker 100 foi anunciado em 1983 como uma substituição atualizada de seu antigo e já defasado jato comercial F28 Fellowship. Apesar da maioria das partes entre as duas aeronaves serem diferentes, o Fokker 100 foi certificado pela FAA - Federal Aviation Administration como Fokker 28-0100. A distinção mais notável foi a fuselagem consideravelmente mais longa, que aumentou o número de assentos em 65%, indo de 65 nas séries originais do F28 para cerca de 108 em classe única, com assentos triplos e duplos.

 

A Fokker também introduziu uma asa redesenhada para o 100, que garantia um ganho em eficiência de até 32% nos voos de cruzeiro. A Fokker optou pelos econômicos e modernos motores turbofan Rolls-Royce Tay, enquanto a cabine foi aperfeiçoada com um pacote de instrumentos EFIS (navegação por instrumentos).

 

O Fokker 100 apresenta motores montados na fuselagem e cauda em "T", semelhante aos modelos da família DC-9, MD-80 e MD-90 da norte-americana McDonnell Douglas. Diferente de seu antecessor, não possui janelas acima do cockpit, conhecidas como "eyebrow windows".

 

O primeiro protótipo do Fokker 100, no Aeroporto de Amsterdam, na Holanda, nos anos 1980

Foto: Frank Schaefer (airliners.net)

 

Dois protótipos foram construídos - o primeiro, PH-MKH (foto acima), voou sua primeira vez em 30 de novembro de 1986 e o segundo, PH-MKC, em 25 de fevereiro de 1987. O certificado de tipo foi alcançado em novembro de 1987.

 

As primeiras entregas dos motorizados com o TAY620-15 se iniciaram para a Swissair em fevereiro de 1988. A American Airlines utilizou 75 aeronaves encomendadas, a TAM - Transportes Aéreos utilizou cerca de 50 aeronaves e a US Airways outras 40. Essas grandes empresas foram os principais clientes da Fokker na década de 1990, os principais operadores do Fokker 100, estes com motores TAY650-15.

 

No ano de 1991 foram produzidas 70 unidades, com mais de 230 pedidos. Uma versão ER (Extended Range), com tanques adicionais das asas foi introduzida em 1993, e outra versão de mudança rápida entre passageiros e cargueiro em 1994, denominado 100QC.

 

Um modelo derivado mais curto do Fokker 100, chamado pela empresa de Fokker F-70, foi apresentado em 1993 como um substituto do seu irmão mais velho, F28, com a remoção de 4,70 m (15.42 ft), dando-lhe uma capacidade máxima de 80 assentos.

 

Estudos para um provável Fokker 130, com 130 assentos e o Fokker 100QC (cargueiro) não alcançaram estágios mais avançados de desenvolvimento. Um Fokker 100EJ (Executive Jet) foi introduzido em 2003 como uma conversão de aeronaves Fokker 100 usadas.

 

Falência da Fokker

 

Apesar de o desenho ter sido um sucesso no mercado, a Fokker continuou perdendo dinheiro por má administração, o que fez sua controladora Daimler Benz Aerospace decidir por seu fechamento em 1996, encerrando a produção de aeronaves no final de 1997. Havia alguma discussão sobre a empresa ser comprada pela Bombardier, mas os planos não se concretizaram.

 

Baseado em Schiphol, nas proximidades de Amsterdã, o grupo holandês Rekkof Restart foi criado com o objetivo de reiniciar a produção dos Fokker 70 e 100, mas após não conseguir obter o financiamento necessário o grupo foi rebatizado para Next Generation Aircraft (ou, abreviadamente, NG Aircraft) e pretendia lançar uma nova versão do Fokker 100, denominada F-120NG, em que "NG" é alusão a Next Generation ("próxima geração").

 

Em 2013, 157 aeronaves Fokker 100 continuavam em operação em diversas empresas mundo afora.

 

Especificações

 

O Fokker 100 foi produzido em duas versões: Tay 620 e Tay 650:

 

 

Utilização no Brasil

 

Fokker 100 da TAM. A primeira companhia aérea a utilizar o Fokker 100 no Brasil foi a TAM Linhas Aéreas, que soube aproveitar bem a aeronave após a proibição de grandes aviões nos aeroportos centrais do Rio de Janeiro e São Paulo na década de 1980, o que fez do modelo o único jato da frota brasileira apto a operar no mais movimentado e lucrativo trecho do país: a ponte-aérea Rio-São Paulo.

 

Também era a única companhia regional a utilizar jatos em aeroportos pequenos, o que a diferenciava das demais, chegando a contar com 50 aeronaves em sua frota ativa.

 

Com a crise nas companhias tradicionais, a TAM logo se transformou na maior empresa brasileira de aviação e, após sua rápida internacionalização, viu-se obrigada a renovar e ampliar a frota, escolhendo para isso a família Airbus, o que fez com que paulatinamente aposentasse os aviões holandeses que a ajudaram a se tornar a gigante de hoje.

 

A partir de 2006, a Avianca Brasil (antiga Ocean Air) passou a utilizar unidades de segunda-mão adquiridas da estadunidense American Airlines. Os aviões foram rebatizados MK-28.

 

Outra companhia que operou o tipo, dois modelos que acabaram na frota da TAM, foi a extinta TABA.

 

Fonte: Wikipédia

 


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