.

CLIQUE AQUI PARA VOLTAR À PÁGINA INICIAL

.

ACIDENTES AERONÁUTICOS

OCORRIDOS NO BRASIL EM 1955

.

MENU


ACIDENTES
AÉREOS NO
BRASIL

ACIDENTES
AÉREOS NO
MUNDO

ACIDENTES DE

HELICÓPTERO

NO BRASIL


O ACIDENTE

NO VOO 447

AIR FRANCE


A TRAGÉDIA

EM CONGONHAS

VOO 3054


O DESASTRE

NO VOO 1907

DA GOL


A TRAGÉDIA

COM O FOKKER 

 100 DA TAM


ACIDENTES

HISTÓRICOS

CAIXA-PRETA

VÍDEOS DE
ACIDENTES

AERONAVES

EMPRESAS AÉREAS

AEROPORTOS

INFORMAÇÕES

E SERVIÇOS


HISTÓRIA E

CURIOSIDADES


ARTIGOS

IMAGENS DE

ACIDENTES

NO BRASIL


IMAGENS DE

ACIDENTES

NO MUNDO


LINKS E
 PARCERIAS

Quer ser um

site parceiro?


FALE CONOSCO

FALE CONOSCO




ANUNCIE

NESTE SITE


 

.

01.12.1955

Cruzeiro do Sul

Douglas C-47B-28-DK (DC-3)

Prefixo: PP-CCC

 

 

O DC-3 decolou de Belém às 09:57 GMT, com quatro tripulantes e dois passageiros, com destino ao a cidade de Barreiras, na Bahia. A uma altitude de 100-250m o motor nº 1 (Pratt & Whitney R-1830-90C) parou de funcionar. A tripulação desligou a bomba hidráulica, fazendo com que o trem de pouso retrátil parasse no meio do caminho. O arrasto resultante  causou a perda de altitude da aeronave.

 

Com o motor nº 1 fora de funcionamento e o com nº 2 a plena potência, a asa esquerda bateu em uma árvore. Uma seção da asa de 2,5 m rompeu, causando a queda da aeronave. O DC-3 bateu no chão e pegou fogo.

 

Os seis ocupantes morreram no acidente.

 

Causa provável

 

Uma falha no rolamento da frente do eixo da hélice originou um processo que levou à desconexão da engrenagem de redução na hélice esquerda, causando interrupção súbita do motor esquerdo.

 


 

05.09.1955

FAB – Força Aérea Brasileira

Douglas A-20K Havoc (R-20)

Prefixo: FAB 6062

 

 

Na manhã do dia 5 de setembro de 1955, por volta das 10h30 da manhã, o avião Douglas A-20K Havoc, conhecido como R-20, número de cauda 6062, da FAB, que havia decolado da Base Aérea de Cumbica, em Guarulhos (SP), para um voo de instrução, sofreu uma pane e caiu no Bairro de Bonsucesso, em Guarulhos, a 12 km da Base Aérea, matando seus dois ocupantes, o Segundo Tenente Aviador Geraldo Custódio de Figueiredo, e o Terceiro Sargento Fotógrafo Plínio Ferreira Gonçalves.

 

 

 

 

 

Com a colaboração do leitor Claudio Riganelli

 


 

26.08.1955

Cruzeiro do Sul

Douglas C-53D-DO (DC-3)

Prefixo: PP-CBY

 

 

O avião partiu do Aeroporto de Campos dos Goitacazes, no Rio de Janeiro, para um voo IFR para os municípios baianos de Caravelas, Ilhéus e Salvador.

 

O último contato com o voo ocorreu após a partida de Campos quando a aeronave estava a 1500m. O DC-3 foi encontrado mais tarde, após ter atingido o Pico do Forno Grande, numa montanha na Serra do Castelo, entre as cidades de Castelo e Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo.

 

Os quatro tripulantes e os nove passageiros morreram no acidente.

 

O Pico do Forno Grande é o quarto pico mais alto do Espírito Santo, com altitude de 2053 metros. Está localizado no município de Castelo, no Parque Estadual do Forno Grande. É o ponto mais alto da Serra do Castelo.

 

Causa provável

 

O acidente deveu-se ao desconhecimento por parte da tripulação da existência do Pico do Forno Grande, que – na época - não constava nas cartas de navegação – e pelo voo ter sido realizado fora das vias aéreas e o não cumprimento do plano de voo aprovado.

 

Jornal Alto Madeira, 1 de setembro de 1955

 

Com a colaboração de Arkbal Villar Camara de Sá Peixoto

 


 

07.05.1955

Aeroclube de Joinville

CAP-4 Paulistinha

Prefixo: PP-RJL

 

No dia 7 maio de 1955 às 7h15 da manhã o monomotor CAP-4 Paulistinha prefixo PP-RJL do Aeroclube de Joinville decola com destino a Três barras. O avião era pilotado por Carl Heinz Schaeffer de Itajaí e tinha como passageiro o aluno José Hilário Ballock que pretendia passar o dia das mães com a sua genitora.

 

As condições climáticas eram favoráveis e o monomotor havia passado por uma revisão geral e estava em perfeitas condições, portanto era de se esperar que o voo fosse realizado sem contratempos.

 

O plano de voo previa o retorno no dia 9, o que não ocorreu. Em contato com o aeroporto de destino a direção do Aeroclube de Joinville soube que sequer o PP-RJL sequer havia chegado aquele local no dia 7.

 

Imediatamente o SALVAERO da Força Aérea Brasileira foi acionado e em pouco tempo aviões da FAB sediados nas Bases Aéreas de Florianópolis e Curitiba começaram exaustivas buscas percorrendo um raio de 50 km ao longo da rota prevista no plano de voo estendendo-se para as regiões de Moema e Iracema em Itaiópolis. As buscas aéreas somaram-se aviões e sócios do Aeroclube de Joinville.

 

Os destroços da aeronave só foram avistados no dia 12 perto das 16 horas por um dos aviões da Base Aérea de Curitiba. No mesmo dia, ás 20h ficou decidido em uma reunião emergencial no Aeroclube de Joinville que diante da impossibilidade de aproximação de um helicóptero para resgatar os ocupantes do PP-RJL em virtude do mal tempo, equipes de socorro formadas por montanhistas, socorristas, um médico legista além de mateiros da região seguiram para o local

do acidente.

 

 

 

Nas primeiras horas da manhã do dia 13 o avião da FAB retornou ao local do acidente e constatou que o avião caíra próximo as nascentes do Rio Cubatão a uma altitude de aproximada de 950m na localidade de Campos do Silva.

 

 

Nas primeiras horas da manhã do dia 14 o avião foi localizado por uma das equipes de busca por terra. Depois de uma agonizante espera por parte dos familiares, transcorridos sete dias do acidente, os corpos finalmente deixaram a montanha e após 12 horas de caminhada chegaram até a estrada onde foram transladados ao IML.

 

 

Algum tempo depois, os investigadores constataram que o avião entrou em voo cego vindo a cair vertiginosamente após voar cerca de 45 minutos sobre Serra do Mar. A morte dos ocupantes do PP-RJL chocou e comoveu a população de Joinville, Canoinhas e Itajaí. Foi o primeiro registro de um acidente com óbito desde a fundação do Aeroclube em 17 anos (1938-1955).

 

 

Colaboração do pesquisador e escritor Silvio Adriani Cardoso,

autor do livro O Último Voo do C-47 2023

com informações do Jornal “Correio do Povo” de Canoinhas

de 21 de maio de 1955. Edição n. 351 pág. 4.

 


 

03.04.1955

Companhia Itaú de Transportes Aéreos

Curtiss C-46A-60-CK Commando

Prefixo: PP-ITG

 

 

Durante aproximação para o pouso, o avião colidiu contra uma colina a cerca de 2 milhas da pista do Aeroporto de Vitória, no Espírito Santo.

 

Os três ocupantes morreram no acidente.

 

Veja abaixo a cobertura do acidente pelo Jornal Alto Madeira, de 7 de abril de 1955.

 

 

  

Com a colaboração de Arkbal Villar Camara de Sá Peixoto

 


 

06.03.1955

REAL Transportes Aéreos

Douglas C-53D-DO (DC-3)

Prefixo: PP-YPZ

 

 

Com três tripulantes e 18 passageiros a bordo, o Douglas DC-3, estava na abordagem ao Aeroporto de Vitória da Conquista, na Bahia.

 

Ao acionar o trem de pouso, o piloto percebeu que o mesmo desceu, mas não ficou travado. Abortada a decolagem, o comandante fez uma passagem sobre a pista para que a equipe em solo visualizasse o trem de pouso e, em seguida, virou a esquerda para nova abordagem, tendo, porém, colidido contra um poste. O DC-3 caiu e pegou fogo.

 

Morreram um tripulante e cinco passageiros.  

 

Causas prováveis

 

Imprudência por parte do piloto ao não manter a altitude correta, enquanto a inspeção estava sendo feito para determinar a posição do trem de pouso; erro de julgamento por parte do piloto na movimentação dos manetes para um ‘go-around’ com o trem de pouso estendido; e a falha do mecanismo de travamento do trem de pouso.

 


 

Você tem mais informações sobre estes ou outros acidentes?

Escreva para nós: contato@desastresaereos.net

 


.

Fontes: Folha da Manhã, Folha da Noite, Jornal do Brasil,

Correio da Manhã, ASN, BAAA-ACRO, Wikipédia e FAB.

Edição de texto e imagem: Jorge Tadeu da Silva


Voltar a página anterior

Ir para a página seguinte

. . . .
Este site está em The Best Aviation Sites
. . . .

Desde 2006 ® Direitos Reservados - Jorge Tadeu da Silva